A chinesa Xiaomi ultrapassou a Apple e se tornou a segunda maior fornecedora mundial de smartphones no segundo trimestre do ano, segundo a empresa de pesquisas Canalys. As entregas da companhia sediada em Pequim aumentaram 83% em comparação com o ano anterior, dando-lhe uma participação no mercado global de 17%, de acordo com o levantamento.
“Os negócios da Xiaomi no exterior estão crescendo rapidamente”, disse o gerente de pesquisa da Canalys, Ben Stanton, em um comunicado. “A quantidade de produtos fornecidos à América Latina aumentou mais de 300%; no caso da África, 150%, e da Europa Ocidental, 50%. À medida que a Xiaomi cresce, a empresa evolui. Agora, ela está transformando seu modelo de negócios com iniciativas como a consolidação de parceiros de canais e uma gestão mais cuidadosa de ações antigas no mercado de capitais.”
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“No entanto, a companhia ainda está muito voltada para o mercado de massa. Em comparação com a Samsung ou a Apple, seu preço médio de venda é cerca de 40% e 75% mais barato”, observou Stanton.
A Samsung se manteve no primeiro lugar, superando a Xiaomi com uma participação no mercado global de 19% – a sul-coreana registrou crescimento de 15% em suas vendas em relação a 2020. A Apple caiu para a terceira posição devido a um aumento morno de 1% nas vendas.
O bom desempenho da Xiaomi levou seu CEO, o bilionário Lei Jun, ao primeiro lugar na nova lista dos principais CEOs da China, publicada ontem (15) pela Forbes China. O ranking é elaborado com base na performance dos preços das ações das companhias (de 2018 a maio de 2021), seu valor de mercado e indicadores como receita, lucro líquido, crescimento do lucro, retorno sobre o ativo e retorno sobre o patrimônio, tomados no período de 2018 a 2020.
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