O segundo trimestre terminou com expansão da atividade econômica do Brasil após forte alta acima do esperado em junho, dando sequência à recuperação mesmo que com menos força do que nos três primeiros meses do ano.
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto), registrou alta de 1,14% em junho em relação ao mês anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado pelo BC hoje (13).
O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de ganho de 0,40%, enquanto a atividade ainda busca deixar para trás as consequências da crise causada pela pandemia de Covid-19 conforme a vacinação avança no país.
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O dado também colaborou para o IBC-Br a terminar o segundo trimestre deste ano com crescimento de 0,12% sobre os três meses anteriores.
O resultado de abril a junho, entretanto, foi mais fraco do que a expansão de 1,64% registrada pelo IBC-Br no primeiro trimestre, pressionado pela queda de 0,55% em maio sobre o mês anterior, em dado revisado após queda de 0,43% informada inicialmente.
Na comparação com junho de 2020, o IBC-Br registrou alta de 9,07% e, no acumulado em 12 meses, teve avanço de 2,33%, segundo números observados.
O IBGE divulgará os dados oficiais sobre o PIB do segundo trimestre em 1° de setembro, depois de informar que a economia cresceu 1,2% nos três primeiros meses do ano.
“Mantemos a estimativa de crescimento de 0,2% para o PIB total no 2º trimestre, em comparação ao trimestre imediatamente anterior”, disse em nota o economista da XP Rodolfo Margato.
Em junho, o destaque ficou para a retomada de serviços com a reabertura da economia. O setor cresceu 1,7% em junho, terceiro mês seguido de ganhos e bem acima do esperado.
Por outro lado, a indústria ficou estagnada, fechando o segundo trimestre com fortes perdas, enquanto o varejo teve queda inesperada de 1,7% em junho sobre o mês anterior.
“Em termos de atividade ao longo do mês, tivemos surpresa positiva nos serviços, enquanto vendas no varejo e produção industrial surpreenderam negativamente. A expectativa à frente é que o setor de serviço siga em retomada, tal qual comércio. O cenário para indústria é menos evidente”, informou em nota o banco digital Modalmais.
A pesquisa Focus mais recente do BC com uma centena de economistas mostra que a projeção de expansão do PIB para este ano é de 5,30%, e 2,05% em 2022. (com Reuters)
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