A Cogna reportou hoje (13) prejuízo de R$ 92,9 milhões no segundo trimestre, ante perda de R$ 454,7 milhões um ano antes, em período ainda marcado pela queda de receitas pressionada pelo segmento de ensino superior presencial, mas com menores provisões.
A receita líquida caiu 5,2% ano a ano, para R$ 1,3 bilhão, com o efeito negativo do ensino superior presencial sendo, conforme a empresa, parcialmente compensado pelo crescimento observado nas receitas de ensino superior à distância e da unidade Vasta.
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O total de custos, porém, cresceu 9,2% e as despesas operacionais avançaram 11,23% no período de abril a junho frente ao mesmo intervalo de 2020.
O Ebitda recorrente somou R$ 329,5 milhões, um salto de 173,2% frente ao mesmo período do ano passado, com margem de 25,3%, bem acima dos 8,8% registrados um ano antes.
A Cogna atribuiu tal desempenho à melhora de performance no recebimento, uma maior adimplência os alunos e da redução no custo com docentes. “Essa melhora refletiu em uma menor PCLD (provisão para créditos de liquidação duvidosa) no ensino superior pagante e nos produtos de parcelamento (PEP/PMT).”
A provisão para créditos de liquidação duvidosa caiu 61,5%, para R$ 192,7 milhões.
Ao final do segundo trimestre, o total entre caixa e aplicações financeiras somava R$ 3,7 bilhões, enquanto a dívida líquida totalizava R$ 3 bilhões. O indicador de alavancagem dívida líquida/Ebitda ajustado era de 2,13 vezes, de 1,97 vez no final do primeiro trimestre do ano. (com Reuters)
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