O Ibovespa opera em alta na abertura do pregão de hoje (24), ganhando 0,44%, a 117.994 pontos perto das 10h11, horário de Brasília. O índice brasileiro acompanha os mercados globais, com o otimismo após a aprovação definitiva pela agência sanitária dos Estados Unidos da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. No contexto doméstico, os ruídos políticos seguem no foco dos investidores, em dia de agenda econômica fraca.
Em Brasília, a PEC dos Precatórios continua no centro das discussões, após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar ontem que o Congresso pode retirar os precatórios do teto de gastos. O governo trabalha ainda com a possibilidade de utilizar ações da Eletrobras e dos Correios – após as suas privatizações – como “moeda de troca” para pagamento dos precatórios.
Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, aponta que o governo está usando problemas de curto prazo com uma solução de longo prazo. “Quantas Eletrobras e/ou Correios teremos para privatizar? As empresas serão suficientes para liquidar saldo de precatórios? Evidentemente que se confunde a privatização de empresa, que ocorre uma única vez, com a alteração de uma regra fiscal para todo o sempre.”
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O dólar recua hoje frente ao real após dias de altas. O clima positivo no exterior e a perspectiva de juros mais atrativos no Brasil compensam os constantes ruídos políticos e fiscais domésticos. Às 10h11, o dólar era negociado em baixa de 0,89%, a R$ 5,3323.
O mercado norte-americano aponta para abertura em leve alta, enquanto investidores ainda reagem à aprovação total da vacina da Pfizer/BioNTech pela agência de sanitária dos EUA, a FDA (Federal and Drug Administration).
Nesta manhã, o mercado também acompanha o impasse no Congresso norte-americano quanto à expansão dos programas sociais, em meio a divergências sobre as prioridades nas mudanças. A dificuldade num acordo impacta também a tramitação do pacote de gastos de US$ 3,5 trilhões.
As ações europeias operam majoritariamente em queda nesta manhã, motivadas pelo otimismo com a aprovação total da vacina da Pfizer/BioNTech pelo FDA, ao mesmo tempo que pela preocupação com a política de redução de estímulos nos EUA. O Stoxx 600 cai 0,25%; o CAC 40 desvaloriza 0,55% na França; enquanto na Itália, o FTSE MIB é negociado em baixa de 0,36%; e no Reino Unido, o FTSE 100 recua 0,36%.
Na Alemanha, por sua vez, o DAX cresce 0,19%, após o PIB (Produto Interno Bruto) do país crescer 1,6% no segundo trimestre, conforme a Agência Federal de Estatísticas, contra estimativa anterior de 1,5% e após contração no primeiro trimestre de 2%.
As Bolsas asiáticas fecharam em alta, motivadas pelo bom humor com a aprovação total da vacina da Pfizer/BioNTech. O índice Shanghai, da China, cresceu 1,07% no dia; o Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,46%; o BSE Sensex, de Mumbai, fechou em alta de 0,73%; enquanto, no Japão, o índice Nikkei avançou 0,87%.
Apesar disso, as empresas chinesas seguem atentas aos novos requisitos emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) para listagem de empresas chinesas no mercado norte-americano, a iniciativa faz parte de um esforço para conscientizar melhor os investidores sobre os riscos envolvidos nas operações com as empresas do país.
Os contratos futuros do carvão metalúrgico e do coque negociados em Dalian atingiram máximas recordes nesta terça-feira, ampliando um forte rali alimentado por preocupações com a oferta das matérias-primas siderúrgicas na China, maior produtora de aço do mundo. O contrato mais negociado do carvão coque na bolsa de commodities de Dalian fechou em alta de 5,8%, a 2.465 iuanes (US$ 380,50) por tonelada, enquanto o contrato mais negociado do minério de ferro em Dalian saltou 6,2%, a 817,50 iuanes por tonelada.
Os preços do petróleo sobem na terça-feira, estendendo ganhos acentuados em uma perspectiva de alta da demanda, após reguladores dos EUA emitirem sua primeira aprovação completa para uma vacina contra a Covid-19. Por volta das 9h45, os futuros do petróleo Brent avançavam 1,30%, para negociação a US$ 69,26 por barril, enquanto o petróleo WTI era negociado a US$ 66,44, alta de 1,22%. (com Reuters)
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