A brasileira Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, precificou em R$ 7,40 o valor unitário de suas ações, levando sua avaliação para cerca de R$ 74,4 bilhões na estreia da B3, prevista para amanhã (5). A oferta de ações, que já é uma das mais aguardadas do ano, também irá impactar a fortuna de Rubens Ometto e sua família, controladores da holding da companhia, a Cosan.
Por meio da Cosan, que atualmente é dona de 50% da Raízen, Ometto e família controlam cerca de 1.636.177.365 ações da empresa de energia. A outra metade é controlada pela Shell. O IPO pode aumentar a fortuna dos controladores da Cosan para aproximadamente R$ 12 bilhões, segundo estimativas da Forbes.
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O IPO da Raízen movimentou R$ 6,9 bilhões com a oferta de 810.811.000 novos papéis, o equivalente a 8,17% do capital da empresa, sem considerar ações de lotes adicionais ou suplementares. Após a oferta, o grupo controlador – que não irá vender sua participação – será diluído para 44,6%.
A oferta da Raízen movimentou investidores domésticos e internacionais em função, principalmente, das suas ações voltadas para a sustentabilidade e energia renovável.
Ometto é o atual presidente da Cosan e o quinto brasileiro mais rico do mundo, segundo o ranking de Bilionários do Mundo da Forbes. No fechamento de ontem, seu patrimônio era estimado em US$ 9,5 bilhões. Com sua família, eles constituem o chamado grupo de controle da Cosan, que detém 35,9% da companhia por meio de holdings, como a Aguassanta Participações S.A. e a Queluz Holdings Limited.
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