A Itaúsa teve um salto no lucro do segundo trimestre, refletindo a combinação de melhora da economia brasileira, que se recupera da crise provocada pela Covid-19, e também de efeitos fiscais extraordinários.
A holding anunciou ontem (9) que seu lucro líquido do período somou de R$ 3,5 bilhões, montante 487% superior ao de igual etapa de 2020. O aumento refletiu sobretudo melhores resultados de seu principal ativo, o Itaú Unibanco.
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Além da forte melhora operacional do banco, com reversão de partes das provisões para calotes esperados, a Itaúsa também obteve um ganho de R$ 476 milhões com a reavaliação de crédito tributário com a majoração da alíquota da CSLL.
Além disso, um ano antes, a Itaúsa tinha reportado despesa extraordinária de R$ 543 milhões com sua unidade CorpBanca, no Chile, e outra de R$ 312 milhões com doação a um programa para combate aos efeitos da pandemia.
A Itaúsa ainda reportou aumento de receitas com ativos não financeiros, incluindo a fabricante de calçados Alpargatas; a Dexco (ex-Duratex), de louças e paineis de madeira; da transportadora de gás NTS; e da Copa Energia.
Por fim, a partir de junho, os resultados da XP passaram a ser reconhecidos pela Itaúsa, cujo recorrente de abril a maio somou R$ 2,9 bilhões, 99% maior em 12 meses.
A Itaúsa fez no trimestre um investimento de R$ 2,6 bilhões na Aegea Saneamento, que em abril liderou consórcio que venceu a disputa pelos blocos 1 e 4 da licitação da Cedae, de saneamento do Rio de Janeiro. (Com Reuters)
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