A transmissora de energia Taesa registrou lucro líquido de R$ 697,9 milhões no segundo trimestre de 2021, alta de 50,3% ante igual período do ano passado, impulsionado principalmente pelo aumento de índices maecroeconômicos como o IGP-M, informou a empresa na noite de ontem (11).
A companhia, que tem a mineira Cemig e a colombiana Isa entre os principais acionistas, também reportou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) regulatório de R$ 331,1 milhões, avanço de 4,5% na comparação anual.
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Segundo a empresa, os maiores índices macroecônomicos no período, com destaque para a inflação medida pelo IGP-M, tiveram efeito positivo de R$ 363,1 milhões, refletindo na receita de correção monetária, além disso de terem levado a um aumento de 89,5% na equivalência patrimonial.
A Taesa acrescentou que esses efeitos foram parcialmente compensados por uma redução da margem de implementação de infraestrutura, com menores investimentos em Janaúba, e por um aumento nas despesas financeiras líquidas como resultado do avanço do IPCA e do menor volume de caixa no período.
A companhia obteve receita líquida de R$ 904,3 milhões no trimestre, alta de 19% no ano a ano, novamente influenciada pelo reajuste inflacionário e pela entrada em operação de Mariana, que compensaram a queda da Receita Anual Permitida (RAP) de algumas concessões.
A dívida líquida da Taesa atingiu ao final do segundo trimestre R$ 5,93 bilhões, salto de 33,9% ante mesma etapa da 2020, frente a uma queda de 29,3% no caixa em comparação com o primeiro trimestre do ano, a R$ 729,3 milhões.
“A relação da dívida líquida/EBITDA da Taesa, consolidando proporcionalmente as empresas controladas em conjunto e coligadas, ficou em 4,6x (versus 3,9x no 1T21)”, afirmou a transmissora. (Com Reuters)
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