A Opep e seus aliados, incluindo a Rússia, acreditam que o mercado não precisa de mais petróleo do que planejam liberar nos próximos meses, apesar da pressão dos Estados Unidos para acrescentar oferta e conter um aumento no preço da commodity, afirmaram quatro fontes à Reuters.
O preço para a referência internacional Brent aumentou 35% este ano, em direção à US$ 70 o barril, impulsionado pela recuperação econômica em meio à pandemia e restrição de oferta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, grupo conhecido como Opep+.
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Na semana passada, a administração do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ao grupo de produtores para impulsionar a oferta com o intuito de enfrentar o aumento dos preços da gasolina, vistos como uma ameaça à recuperação da economia mundial.
Em julho, a Opep+ concordou em impulsionar a produção mensal em 400 mil bpd (barris por dia), iniciando em agosto, até que as atuais reduções de produção de petróleo, de 5,8 milhões de bpd, sejam completamente eliminadas.
Uma das quatro fontes, falando em condição de anonimato, afirmou à Reuters que não há necessidade de liberar mais petróleo de forma mais rápida, enquanto outra fonte disse que não há preocupações que o cronograma planejado de aumentos não atenderia as demandas.
Duas outras fontes da Opep disseram que as últimas informações da organização e do órgão de vigilância de energia – a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) – também indicaram que não havia necessidade de petróleo extra. (Com Reuters)
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