A Virgin Orbit, do empresário Richard Branson, abrirá o capital por meio de fusão com um SPAC (“veículo de cheque em branco”) em um acordo que a avalia em US$ 3,2 bilhões e inclui aportes da Boeing, disse a empresa hoje (23).
O acordo da fornecedora de serviço de lançamento de satélite com a NextGen também inclui Pipe (investimento privado em ações públicas) de US$ 100 milhões. A Boeing e a AE Industrial Partners participaram da rodada de Pipe.
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A FireFly, a startup norte-americana e neozelandesa Rocket Lab e a Virgin Orbit de Branson são consideradas pioneiras em uma nova geração de empresas construindo sistemas de lançamento miniaturizados para aproveitar o crescimento exponencial de satélites compactos que é esperado para os próximos anos.
Essas empresas oferecem um método de “lançamento no ar” que envia satélites à órbita com pequenos sistemas de lançamento.
Empresas de cheque em branco, também conhecidas como SPACs (empresas de aquisição de propósito específico), usam capital que captam por meio de IPOs (ofertas iniciais) para se fundir com uma empresa privada e abrir o capital.
A Virgin Orbit, que se desmembrou da empresa de turismo espacial de Branson, a Virgin Galactic, em 2017, foi ao espaço pela primeira vez em janeiro levando 10 satélites da Nasa à órbita, após uma tentativa mal sucedida ano passado.
A empresa é liderada pelo veterano da aviação Dan Hart, ex-executivo da Boeing. A unidade de serviços governamentais da Virgin Orbit, VOX Space LLC, está vendendo lançamentos ao Exército dos EUA. A empresa ganhou um contrato de US$ 35 milhões da Força Espacial dos EUA para três missões ano passado.
O acordo com a NextGen Acquistion deve fornecer US$ 483 milhões em receitas para a empresa combinada. A Virgin Orbit será listada na Nasdaq, após a fusão, com a sigla “VORB”. (Com Reuters)
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