A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) estimou impacto total da crise hídrica no segundo semestre entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), informou a empresa controlada pelo conglomerado Votorantim hoje (16).
Para 2022, a companhia afirmou que tem “um excedente de lastro de energia ainda não vendido para lidar, se for o caso, com um cenário de geração hídrica tão crítico quanto 2021”.
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A empresa afirmou em fato relevante ao mercado que decidiu aderir ao programa governamental de redução voluntária de demanda de energia elétrica. O programa é uma das medidas em curso pelo governo para garantir o abastecimento de eletricidade do país, diante da maior crise hídrica nas hidrelétricas em mais de 90 anos.
“A participação no programa não impactará a produção de alumínio da CBA tendo em vista que a CBA realizará apenas um deslocamento da demanda do SIN (Sistema Interligado Nacional) durante as horas do dia conforme grade horária definida pelo ONS (Operador Nacional do Sistema)”, disse a empresa.
A CBA informou que seu consumo de energia elétrica é mantido com geração própria 100% renovável em adição a contratos de compra de energia.
Para o segundo semestre, a companhia espera manutenção do consumo de energia na produção de alumínio em torno de 700 MW médios, o que gerou a necessidade de compra de energia elétrica pela redução de geração própria.
Até o momento, a CBA adquiriu 76 MWm por um preço médio de R$ 418/MWh e para os próximos meses espera comprar de 30 a 40 MWm, a depender dos efeitos da hidrologia crítica no GSF (risco hidrológico) e do nível dos reservatórios na produção do seu parque hidrelétrico. Esse volume ainda exposto representa cerca de 5% do consumo esperado para o período. (Com Reuters)
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