A atividade industrial da China caiu em contração em agosto pela primeira vez em quase um ano e meio já que as medidas de contenção da Covid-19, gargalos de oferta e preços altos de matérias-primas pesaram sobre a produção.
A desaceleração do setor industrial destaca a fragilidade da recuperação econômica e o impacto das rigorosas restrições devido ao coronavírus no país, dando suporte às expectativas de que Pequim adotará mais medidas de suporte para revitalizar o crescimento.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit caiu a 49,2 no mês passado, de 50,3 em julho, abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.
O resultado ficou bem abaixo da expectativa em pesquisa da “Reuters” de leitura de 50,2. As novas encomendas de exportação registraram contração pela primeira vez desde fevereiro, enquanto as fábricas dispensaram mais trabalhadores do que contrataram.
“O mais recente ressurgimento da Covid-19 apresenta um grave desafio para a normalização econômica que começou no segundo trimestre do ano passado”, disse Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group, em comentários divulgados junto com os dados.
O subíndice de produção recuou a 47,7, ritmo mais lento desde fevereiro do ano passado, no ápice da pandemia, enquanto o subíndice de novas encomendas caiu a 48,0.
Duas pesquisas oficiais divulgadas ontem (1) mostraram que a atividade industrial da China cresceu a um ritmo mais lento, enquanto o setor de serviços passou a registrar contração. (Com Reuters)
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