As ações da Log-In (LOGN3) disparava 36,59%, a R$ 20,42 nesta manhã, por volta das 11h15. Os papéis subiram a uma máxima de mais de 50%, a R$ 22,50, maior patamar intradia desde fevereiro de 2020.
As negociações são uma reação do mercado à proposta do grupo marítimo suíço MSC para adquirir o controle de até 67% da empresa brasileira de logística a R$ 25 por ação.
Segundo fato relevante da Log-In na noite de ontem (15), a MSC informou em um comunicado que a oferta de pelo menos 62% e no máximo 67% do total de ações emitidas e em circulação da empresa brasileira.
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A oferta representa um prêmio de 67,2% sobre o preço de fechamento das ações da Log-In na quarta-feira. E avalia a empresa em R$ 2,65 bilhões.
A companhia afirmou que a oferta, que está sujeita a certas condições, será lançada por meio da emissão de um edital, seguido de um leilão de ações no prazo de 30 dias a partir desse edital.
“A MSC acredita que, com esta transação, a Log-In será capaz de aprimorar ainda mais sua abordagem centrada no cliente para todos os seus clientes existentes em todos os seus serviços, incluindo cabotagem, soluções terrestres e operação de terminal de contêineres”, acrescentou a empresa suíça.
A Log-In informou na quarta-feira que a MSC informou sua intenção de adquirir o controle acionário da empresa ao Cade, órgão regulador antitruste do Brasil.
“A companhia informa que analisará o conteúdo da referida carta, bem como suas obrigações em relação à oferta pretendida”, afirmou a Log-In no documento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
De acordo com informações no site da companhia sobre a estrutura acionária, o Alaska Investimentos detém 45,52% das ações da empresa, seguida pelo Perea Capital (5,024%) e Tarpon Capital (5,128%). O restante está em tesouraria (1,155%) e no outros (43,173%). (com Reuters)
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