O Wells Fargo divulgou hoje (14) um lucro do 3° trimestre acima das estimativas do mercado, já que liberou fundos reservados para perdas com calotes e conteve os custos vinculados às práticas de vendas de anos anteriores.
O quarto maior banco dos EUA opera desde 2018 sob supervisão do Federal Reserve e dois outros reguladores financeiros para melhorar a governança.
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O banco, que já pagou mais de US$ 5 bilhões em multas, relatou uma baixa de US$ 250 milhões depois que um importante regulador bancário o multou por falhas em seus esforços para ressarcir clientes que havia prejudicado.
No geral, as despesas não decorrentes de juros caíram para US$ 13,3 bilhões, de US$ 15,23 bilhões um ano antes.
Executivos de bancos sinalizaram repetidamente que o pior das consequências do escândalo ficou para trás, e o presidente-executivo, Charlie Scharf, fez dos cortes de custos o centro de seu plano de recuperação, visando US$ 10 bilhões em economias anuais no longo prazo.
Mas os problemas permanecem. Um juiz federal no início do mês recusou a oferta do banco para rejeitar uma ação alegando que fraudou acionistas.
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse, no mês passado, que o limite de ativos do banco seguirá em vigor até que o banco conserte seus problemas de forma abrangente, sugerindo que o Wells Fargo tem um caminho a percorrer antes de ter permissão para se expandir. O limite reduziu o crescimento dos empréstimos e depósitos que o banco precisa para elevar a receita de juros e cobrir custos.
O Wells Fargo tem menos formas de amortecer as quedas nas receitas das taxas de juros baixas, já que o banco não tem um grande negócio de mercado de capitais como seus rivais.
O banco relatou uma redução de US$ 1,7 bilhão na provisão para perdas com crédito no trimestre.
Isso ajudou a elevar seu lucro para US$ 5,12 bilhões, ou US$ 1,17 por ação, no trimestre, ante US$ 3,22 bilhões, ou US$ 0,70 por ação, um ano antes.
Na comparação com as estimativas da Refinitiv, o Wells Fargo lucrou US$ 1,22 por ação, excluindo itens, em comparação com a estimativa de consenso de US$ 0,99 por ação. (com Reuters)