O grupo de leilões online Superbid pediu registro para IPO (oferta inicial de ações) em busca de recursos no mercado para financiar seu plano de expansão.
Criado em 1999, o Superbid tem plataforma própria de leilões e aluga infraestrutura para transações feitas por terceiros na venda de produtos que incluem desde automóveis retomados por bancos e seguradoras a imóveis e equipamentos industriais.
LEIA TAMBÉM: Norte-americana Udemy mira avaliação de quase US$ 4 bilhões em IPO
A partir de 2007, iniciou operações no exterior, começando pela Argentina, movimento que depois chegou também a Chile, Colômbia e Peru. As operações internacionais, que representam cerca de 30% do faturamento total, devem incluir em breve operações no Paraguai e Uruguai.
No prospecto preliminar da oferta apresentado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a companhia afirma que por meio de seus sistemas foram transacionados cerca de R$ 1,63 bilhão em 2020. Nos primeiros nove meses deste ano, foram computados outros R$ 1,33 bilhão em vendas.
Na oferta, que será coordenada por Itaú BBA, XP, Safra e Credit Suisse, a companhia pretende usar os recursos da venda de ações novas para fazer aquisições estratégicas, desenvolver sua fintech e para pagar dívidas bancárias.
A companhia tem entre os sócios Rodrigo Sodré Santoro e Fabíola Sodré Santoro, mas não há vínculo societário deles com o tradicional grupo de leilões Sodré Santoro. (Com Reuters)