O setor de private equity sofreu um golpe no auge da pandemia, em 2020, quando os investidores viram as empresas de seus portfólios passarem por maus bocados. Desde então, as coisas se recuperaram, com um ritmo frenético de fechamento de negócios nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com dados recentes do Pitchbook. Isso se deve em grande parte ao avanço da campanha de vacinação, à maior confiança do investidor no mercado de ações e à crescente demanda por investimentos de alto rendimento, segundo o levantamento.
As fortunas dos magnatas de private equity mais ricos dos Estados Unidos acompanharam esse movimento. Os 22 membros da lista Forbes 400 de 2020 que fizeram fortuna com private equity agora valem US$ 153,7 bilhões.
Liderando o ranking este ano está Stephen Schwarzman, presidente e CEO do Blackstone Group, com um patrimônio líquido de US$ 37,4 bilhões. Embora ele tenha fundado originalmente a Blackstone como uma boutique de consultoria em fusões e aquisições em 1985, ela se tornou a maior empresa de aquisições do mundo, com US$ 684 bilhões em ativos. Schwarzman ocupa a 19a posição do Forbes 400; seu patrimônio líquido cresceu quase 96% em relação ao ano anterior, graças ao aumento de 116% das ações da Blackstone.
Em segundo lugar, com um patrimônio líquido de US$ 9,9 bilhões, está Leon Black, ex-presidente e CEO da empresa de private equity Apollo Global Management, que administra mais de US$ 470 bilhões em ativos. Black, que possui 23% da Apollo, deixou a companhia em março de 2021 depois que uma investigação do conselho descobriu que ele pagou US$ 158 milhões a Jeffrey Epstein, o falecido financista acusado de tráfico sexual em 2019.
Não muito atrás estão dois cofundadores da gigante de private equity Kohlberg Kravis & Roberts (KKR): George Roberts e Henry Kravis, com fortunas de US$ 9 bilhões e US$ 8,5 bilhões, respectivamente. Os primos começaram a KKR ao lado de seu mentor, Jerome Kohlberg, em 1975, e se tornaram conhecidos por suas agressivas aquisições alavancadas. Depois de abrir o capital em 2010, a KKR agora administra cerca de US$ 429 bilhões em ativos.
Em quinto lugar, com um patrimônio líquido de US$ 6,7 bilhões, está o investidor Robert F. Smith, que fundou a empresa de private equity Vista Equity Partners em 2000. Com cerca de US$ 77 bilhões em ativos, a Vista é uma das firmas do setor com o melhor desempenho, com retornos anualizados de 22% desde que abriu as portas. Normalmente, a companhia compra empresas de software com baixo desempenho e as transforma. Em outubro de 2020, Smith firmou um acordo com o Departamento de Justiça e Receita Federal dos EUA no qual pagou um recorde de US$ 139 milhões por seu papel em um esquema de evasão fiscal.
Empatado com Smith está Michael Kim, cofundador da MBK Partners, empresa de private equity sediada em Seul. A firma administra mais de US$ 20 bilhões em ativos e é conhecida por sua aquisição da Homeplus, operação coreana da Tesco, por US$ 6,1 bilhões, em 2015 – o maior negócio de private equity do país até hoje. Kim nasceu na Coreia do Sul, mas cresceu nos Estados Unidos e hoje é cidadão norte-americano.
Outros novatos do Forbes 400 deste ano incluem Scott Shleifer, Ramzi Musallam e Behdad Eghbali, que valem US$ 5 bilhões, US$ 4 bilhões e US$ 3,4 bilhões, respectivamente. Shleifer ajudou a fundar o braço de private equity da Tiger Global em 2003 e atualmente é gerencia a divisão. Musallam tornou-se CEO da Veritas Capital em 2012; desde então, ele aumentou os ativos sob gestão da empresa de US$ 2 bilhões para US$ 30 bilhões. Eghbali, por sua vez, foi cofundador da Clearlake Capital em 2006, que se tornou conhecida por seus altos retornos e agora administra cerca de US$ 24 bilhões.
Aqui estão os magnatas norte-americanos do private equity do Forbes 400 de 2021. O cálculo das fortunas foi feito usando os preços das ações de 3 de setembro.
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Arte/Forbes Robert F. Smith
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