O Ibovespa opera em alta de 0,82%, a 107.740 pontos, às 14h18 de hoje (7), alinhado com as bolsas dos Estados Unidos e na esteira da diminuição dos receios sobre a nova variante da Covid-19. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3 e PETR4) sobem 2,57%, 2,21% e 1,38% com a alta dos preços das commodities no exterior, impulsionando o índice.
“Terça de empolgação no mercado, com o alívio nos temores com a Ômicron fazendo preço e a chegada dos tão esperados estímulos na China. Commodities subindo em conjunto. Dia positivo para o Ibovespa e as taxas de juros e dólar devem ceder, com o clima de menor aversão ao risco e agendas econômicas vazias”, diz Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura.
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Na cena local, as notícias sobre a potencial promulgação de trechos da PEC dos Precatórios seguem no radar dos investidores, enquanto o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central tem hoje seu primeiro dia de reunião. Papéis ligados a tecnologia, como Méliuz (CASH3) e Banco Inter (BIDI11 e BIDI4), lideram os ganhos da sessão.
Em Wall Street, os índices operam em alta, também com destaque para a recuperação das empresas de tecnologia. A Intel (INTC) sobe 4,33%, após divulgar que planeja abrir o capital da unidade de carros autônomos Mobileye nos Estados Unidos em meados de 2022, um negócio que pode levar a avaliação de mercado da companhia a mais de US$ 50 bilhões.
Às 14h18, o Dow Jones subia 1,42%, a 35.732 pontos; o S&P 500 avançava 2,05%, a 4.685 pontos; e o Nasdaq ganhava 3,01%, a 15.683 pontos.
Investidores seguem na expectativa de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, acelere a sua retirada de estímulos da economia norte-americana. “Com o rally de ontem, [parece que] os investidores estão começando a entender que o Fed está fazendo o seu tapering pelas razões certas”, disse Art Hogan, estrategista-chefe da National Securities Corporation.
Às 14h18 de Brasília, o dólar era negociado em queda de 1,07%, a R$ 5,6305 na venda, com melhora no apetite por risco internacional e foco na reunião de política monetária do Banco Central. As expectativas do mercado são de que a Selic, a taxa básica de juros, seja elevada a 9,25% ao ano. (Com Reuters)