A Eletrobras convocou ontem (21) a assembleia geral extraordinária de acionistas que irá deliberar sobre a privatização da companhia.
A reunião foi marcada para 22 de fevereiro, às 14h, e será realizada de forma totalmente digital, segundo documentos enviados pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários.
Os acionistas vão deliberar sobre as condições da desestatização, que segue em andamento apesar de ainda não ter recebido aprovação do Tribunal de Contas da União.
Parte dos temas relativos à privatização será votada em bloco. Entram nesse esquema, por exemplo, a reestruturação da companhia para segregação dos ativos de Itaipu Binacional e Eletronuclear — que devem permanecer sob controle estatal — e a obrigação de realização de aportes em revitalização de bacias hidrográficas.
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Em comunicado, a Eletrobras ressaltou que algumas condições para a privatização ainda poderão ser alteradas, a depender do resultado do processo no âmbito do TCU.
A corte ainda precisa dar seu aval a importantes procedimentos para a privatização, entre eles o valor que será pago pela Eletrobras à União para renovar as concessões hidrelétricas sob novo regime. Em paralelo, o TCU também analisará a modelagem da privatização, que prevê uma oferta de ações na bolsa brasileira e norte-americana.
Neste mês, a companhia divulgou que planeja protocolar pedidos de registro da oferta pública global de distribuição de ações ordinárias e de American Depositary Receipts (ADR) no segundo trimestre.