No Forbes Radar de hoje (10), a Natura&Co informou que registrou lucro líquido de R$ 695,4 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 292% na base anual, impulsionada pela integração da Avon mais rápido do que o esperado.
Já a Via registrou lucro de R$ 29 milhões no mesmo período, queda de 91,4% na base anual, diante de recuo nas vendas e de piora na linha financeira.
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Veja esses e outros destaques corporativos do dia:
Natura (NTCO3)
A Natura&Co divulgou lucro líquido de R$ 695,4 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 292% na base anual, impulsionada pela reestruturação e captura de sinergias com a integração da Avon mais rápido do que o esperado.
A empresa, que detém ainda as marcas The Body Shop e Aesop, teve receita líquida de R$ 11,6 bilhões, queda de 3% sobre o quarto trimestre de 2020. Porém, o desempenho ficou praticamente em linha com a expectativa média de analistas, de R$ 11,5 bilhões.
O presidente-executivo da Natura, Roberto Marques, afirmou que a companhia suspendeu por ora os planos para migrar sua listagem primária para a bolsa de Nova York em meio à volatilidade dos mercados exacerbada pela guerra na Ucrânia.
Via (VIIA3)
A Via registrou lucro de R$ 29 milhões de outubro a dezembro, queda de 91,4% na base anual, diante de recuo nas vendas e de piora na linha financeira.
As vendas brutas totais do grupo, medidas pelo indicador GMV, somaram R$ 11,8 bilhões entre outubro e dezembro, uma queda de cerca de 7% em relação ao mesmo período de 2020. As despesas com vendas, gerais e administrativas operacionais, ajustadas pelo efeito de provisão trabalhista, recuaram 20,5%.
Já o desempenho operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado evoluiu cerca de 7% no período na comparação anual, para R$ 734 milhões.
O resultado financeiro líquido da Via ficou negativo em R$ 438 milhões, uma piora de praticamente 517% em relação ao mesmo período de 2020, segundo a companhia, refletindo principalmente o aumento da Selic e da antecipação de recebíveis de cartão de crédito.
Embraer (EMBR3)
A Embraer registrou lucro líquido de R$ 11,1 milhões no quarto trimestre, revertendo prejuízo de R$ 7,7 milhões sofrido no quarto trimestre de 2020.
A receita líquida do período somou R$ 7,3 bilhões, queda anual de 25%. Analista esperavam faturamento de R$ 4,95 bilhões, de acordo com dados da Refinitiv.
Iochpe-Maxion (MYPK3)
A Iochpe-Maxion aprovou a distribuição de JCP (juros sobre capital próprio) no montante bruto de R$ 153,2 milhões, equivalente a R$ 1,0055 por ação, a serem imputados ao dividendo obrigatório referente ao exercício de 2021.
Também foi aprovada a distribuição de dividendos, no montante bruto de R$ 60,5 milhões, equivalentes a R$ 0,3993 por ação. A data de corte para o pagamento é 14 de março, com o pagamento sendo realizado em 23 de março.
Santos Brasil Participações (STBP3)
A Santos Brasil Participações anunciou a distribuição de dividendos complementares no montante de R$ 33,9 milhões, equivalentes a R$ 0,0393 por ação. O pagamento ocorrerá no dia 31 de março.
O Conselho de Administração também aprovou o programa de recompra de ações de emissão da companhia, limitado a 85 milhões ações ordinárias.
CSN (CSNA3)
A CSN registrou lucro líquido de R$ 1,06 bilhão no quarto trimestre, ante resultado positivo de R$ 3,9 bilhões obtido no mesmo período de 2020. Analistas, em média, esperavam lucro de R$ 1,85 bilhão.
Pague Menos (PGMN3)
A Pague Menos registrou lucro líquido ajustado de R$ 26 milhões no quarto trimestre, queda de 30,8% na base anual.
Segundo a empresa, o resultado foi motivado pela “inauguração de 48 lojas no período, que pressionou pontualmente o SG&A [despesas com vendas, gerais e administrativas] no trimestre, mas que será impulsionador de margens nos próximos períodos com a maturação das lojas.”
Tegma (TGMA3)
A Tegma registrou lucro líquido de R$ 29,3 milhões no quarto trimestre, representando uma alta de 2,2% em relação ao mesmo período de 2020.
A administração da empresa também propôs a distribuição de dividendos e JCP de R$ 22,4 milhões referentes ao exercício de 2021 que, se aprovada, corresponderá a 71% do lucro líquido ajustado do ano.
A data de corte está prevista para 13 de abril e o pagamento para o dia 27 do mesmo mês.
Lavvi (LAVV3)
A Lavvi registrou lucro líquido de R$ 25 milhões no quarto trimestre, o que representa uma queda de 54% em relação ao mesmo período de 2020. O lucro líquido total de 2021 foi de R$ 178 milhões, 90% acima de 2020.
Valid (VLID3)
A Valid registrou lucro líquido de R$ 30 milhões no quarto trimestre, revertendo prejuízo líquido de R$ 54 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
Moura Dubeux (MDNE3)
A Moura Dubeux registrou lucro líquido de R$ 14,3 milhões no último trimestre, alta de 65% na base anual. Segundo a empresa, o desempenho foi impulsionado pelas vendas recordes.
Livetech da Bahia (LVTC3)
A Livetech da Bahia registrou lucro líquido ajustado de R$ 24,3 milhões no quarto trimestre, queda de 17,8% na comparação anual.
Eneva (ENEV3)
A Eneva informou que a Usina Termelétrica Jaguatirica II, no estado de Roraima, recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para iniciar a operação comercial da segunda unidade geradora, com capacidade instalada de 48,653 MW.
A UTE Jaguatirica II começou a fornecer energia para o Sistema Isolado no dia 15 de fevereiro de 2022, com a operação comercial da primeira turbina a gás, com capacidade instalada de 48,653 MW.
Com a aprovação da declaração de operação comercial da segunda turbina, a planta passa a ter uma capacidade disponível total de 97,306 MW.
Allpark (ALPK3)
A Allpark registrou prejuízo líquido de R$ 50,8 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 238% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
CSU (CARD3)
A CSU registrou lucro líquido de R$ 16,7 milhões no quarto trimestre, alta de 19% sobre o mesmo período de 2020.
Sequoia (SEQL3)
A Sequoia registrou lucro líquido ajustado de R$ 21,5 milhões no quarto trimestre, o que representa uma baixa de 30% na comparação anual.
Segundo a empresa, a redução é explicada por efeito positivo pontual ocorrido no ano passado, que elevou a base comparativa.
Excluindo este efeito, a variação do lucro líquido teria sido positiva em 1,4%. (Com Reuters)