O Ibovespa fechou hoje (19) em queda de 0,55%, a 115.056 pontos, na contramão das bolsas internacionais, após os papéis da Vale (VALE3) recuarem com força e abalarem o índice. No cenário externo, a temporada de balanços do 1º trimestre de 2022 levou os principais índices dos Estados Unidos a registrar altas neste pregão.
As ações da gigante de mineração recuaram 3,19% após os contratos do minério de ferro da China fecharem em queda de 2,6%. A movimentação foi impulsionada pela fala de um porta-voz do governo chinês, que afirmou que o país continuará reduzindo a produção de aço neste ano.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
A Vale divulgará ainda hoje a sua prévia operacional do 1º trimestre do ano.
Do lado positivo do índice, os papéis da brMalls (BRML5) se destacaram entre as maiores altas após a empresa autorizar a negociação de fusão com Aliansce Sonae (ALSO3), que fez uma nova oferta para a combinação dos negócios – 18% maior que a primeira. Os papéis das empresas subiram 7,66% e 0,85%.
As ações do Banco Inter (BIDI11) encerraram o segundo pregão seguido de alta. A companhia anunciou a retomada do processo de listagem de seus papéis para a Nasdaq, em Wall Street. As ações fecharam em alta de 9,15%.
Apesar da queda nos preços do petróleo, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) voltaram a subir nas negociações de hoje e fecharam em alta de 1,73% e 3,03%, ajudando a contrabalançar as quedas da Vale.
Em Wall Street, os principais índices fecharam em alta. O Dow Jones subiu 1,46% a 34.912 pontos; o S&P 500 ganhou 1,61%, a 4.462 pontos; e o Nasdaq valorizou 2,15% a 13.619 pontos.
Os rendimentos dos Treasuries mantiveram a trajetória de alta, mas não derrubaram os índices. O ânimo dos investidores segue pautado pelos resultados dos balanços financeiros dos primeiros três meses do ano. Netflix e IBM divulgam seus números ainda nesta noite.
O dólar mostrou recuperação de 0,43% nas negociações de hoje e encerrou o dia negociado a R$ 4,6677 na venda, com leve redução no interesse estrangeiro por ativos brasileiros nos primeiros quinze dias de abril. (Com Reuters).