O chefe da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) disse hoje (24) estar “discretamente otimista” de que um acordo histórico para estabelecer um imposto mínimo global será aprovado pelos membros da União Europeia, mas sua implementação pode não ocorrer até 2024.
O secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, também disse a um painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que é “evidentemente” do interesse dos Estados Unidos aderir ao acordo fechado no ano passado entre quase 140 países para estabelecer uma alíquota de imposto mínima de 15% para empresas multinacionais.
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“Estou discretamente otimista de que a Comissão Europeia apresentará a diretiva para implementar” o acordo, disse Cormann.
As declarações de Cormann vieram após o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, dizer hoje (24) que está confiante de que os ministros das Finanças da UE apoiarão por unanimidade o imposto mínimo global no próximo mês.
A aprovação pela UE foi adiada por objeções da Polônia, que vetou um compromisso em abril para lançar o acordo de 137 países.