O Chelsea FC, do bilionário russo Roman Abramovich, será vendido pelo segundo maior valor já pago por um time esportivo. Os compradores incluem Todd Boehly, Clearlake Capital, Mark Walter e Hansjoerg Wyss.
O acordo, que ainda precisa ser aprovado pelas autoridades regulatórias, avalia o time de futebol inglês em US$ 3,09 bilhões (R$ 15 bilhões). O montante é menor apenas que os US$ 3,2 bilhões (R$ 16 bilhões) que Joseph Tsai pagou pelo time de basquete da NBA Brooklyn Nets em 2019. Ambos os valores levam em consideração o retorno financeiro de estádios e arenas de propriedade das equipes.
Há um ano, a Forbes avaliou o Chelsea como o sétimo time de futebol mais valioso do mundo, no valor de US$ 3,2 bilhões (R$ 16,4 bilhões). Em outras palavras, a diferença entre o preço de compra atual e o valor estimado pela Forbes há 13 meses atrás, em moeda local, é de 8%, um pouco menor que a taxa de inflação no Reino Unido nos 12 meses até março. O bilionário russo Roman Abramovich pagou US$ 190 milhões pelo time inglês em 2003.
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Além dos US$ 3,09 bilhões (R$ 15 bilhões) pagos pelo Chelsea, os novos proprietários se comprometeram a investir US$ 2,16 bilhões (R$ 11 bilhões) no futuro. Os aportes serão destinados, entre outros, aos estádios usados pelo time de futebol masculino (Stamford Bridge) e feminino (Kingsmeadow) do Chelsea. Os US$ 2,16 bilhões provavelmente aumentarão o valor de mercado do Chelsea, mas não devem fazer parte do “preço de compra”, já que o valor da empresa aumenta apenas quando esse investimento é feito.
O acordo de compra do Chelsea é semelhante ao da aquisição do Milwaukee Bucks, da NBA, em 2014. O grupo liderado por Wes Edens e Marc Lasry pagou US$ 550 milhões (R$ 2,8 bilhões) pelo time. Os investidores também fizeram um compromisso de fazer aportes de pelo menos US$ 100 milhões (R$ 514 milhões) para uma nova arena que não foi incluída no valor da operação. Os Bucks já ganharam sua nova arena e agora valem US$ 1,9 bilhão (R$ 9,7 bilhões).