Por Ann Saphir
(Reuters) – A aprovação do Senado na semana passada para o segundo mandato de Jerome Powell como chefe do Federal Reserve deixa o comando do banco central dos Estados Unidos nas mãos de um homem branco, assim como tem sido na maioria de seus 108 anos de história.
Mas, no final do ano, pela primeira vez, os homens brancos serão menos da metade das autoridades do Fed.
Em setembro, oito das 18 autoridades que determinam a política monetária para a maior economia do mundo serão mulheres e cinco serão não-brancos- ambos recordes – com oportunidades de diversificar ainda mais nos próximos meses.
Além disso, os mais de 100 diretores do sistema bancário regional do Fed, que regularmente fornecem suas visões sobre a economia às autoridades do banco central responsáveis por definir a taxa de juros, refletem mais fielmente a diversidade da população dos EUA do que em qualquer momento anterior.
Ainda assim, grandes lacunas permanecem.
Nenhum importante formulador de políticas é ou foi de origem latino-americana, por exemplo, e dados recém-publicados do Fed mostram que mais da metade dos quase 1.000 economistas PhD cujas análises estabelecem as bases para decisões são homens brancos.