Os preços do petróleo passaram a cair hoje (31) após uma reportagem do Wall Street Journal afirmar que alguns produtores estavam explorando a ideia de suspender a participação da Rússia no acordo de produção da Opep.
Embora não tenha havido pressão formal para a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) bombear mais petróleo para compensar qualquer potencial déficit russo, alguns membros do Golfo começaram a planejar um aumento da produção em algum momento nos próximos meses, informou o jornal, citando a Opep.
Os futuros do Brent para agosto, o contrato mais ativo, fecharam em queda de US$ 2, ou 1,7%, a US$ 115,60 o barril, após avançar para US$ 120,80 ontem. O primeiro contrato, para julho, que expirou hoje, fechou em alta de US$ 1,17, ou 1%, a US$ 122,84.
O petróleo dos EUA (WTI) fechou em US$ 114,67 o barril, queda de US$ 0,40, ou 0,4%, do fechamento de sexta-feira. Mais cedo na sessão, a commodity tocou US$ 119,98, a máxima desde 9 de março.
Não houve fechamento do WTI ontem devido ao feriado de Memorial Day nos Estados Unidos.
“A suspensão da Rússia da Opep pode ser um precursor para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos utilizarem sua capacidade de produção sobressalente, porque eles sentiriam que não têm mais um acordo de cota de produção que precisa reconhecer o interesse da Rússia”, disse Andrew Lipow da Lipow Oil Associates em Houston.
Apesar da reversão tardia na direção da sessão, ambos os benchmarks encerraram maio em alta, marcando o sexto mês consecutivo de ganhos. Ambos subiram mais de 70% no período.