SÃO PAULO (Reuters) – O dólar operava sob intensa volatilidade e reduzia a queda depois de afundar quase 0,8% após subir perto de 1,3%. O vaivém estava em sintonia com a instabilidade nas praças internacionais, com Wall Street voltando a perder fôlego e um índice do dólar em disparada a novas máximas em 20 anos.
Investidores seguem bastante incertos sobre os rumos da inflação global e se a rápida alta dos preços nas principais economias pode desencadear apertos monetários ainda mais abruptos, o que poderia causar fortes mudanças nas dinâmicas de fluxos de investimento e penalizar países emergentes como o Brasil. Essa classe de mercados corre o risco de sentir ainda o baque de uma recessão global pelas condições financeiras mais restritas.
Às 13:04 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,09%, a 5,1407 reais na venda. A cotação já variou entre 5,211 reais (+1,27%) e 5,106 reais (-0,77%).
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,07%, a 5,1690 reais.
(Por José de Castro)