O Banco Central Europeu deve prosseguir gradualmente no ciclo de aumento de juros, e manter uma postura flexível para impedir que as condições de financiamento sejam divergentes entre os países da zona do euro, disse o membro do BCE Ignazio Visco.
A inflação na zona do euro subiu mais do que o esperado em maio, atingindo novo recorde e fortalecendo as expectativas de um ciclo de aperto monetário mais agressivo conforme o BCE debate o ritmo de altas.
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Peter Kazimir, do banco central da Eslováquia, disse à Reuters que os dados desta terça-feira consolidam a necessidade de alta de juros, acrescentando que está aberto a discutir aumentos de 0,5 ponto percentual, possivelmente em setembro depois de uma alta de 0,25 ponto em julho.
Visto também disse que é hora de deixar para trás os juros negativos, agora que a deflação não é mais uma ameaça e o impacto da pandemia na demanda final diminuiu.
No entanto, as perspectivas econômicas incertas para a zona do euro sugerem que o BCE deve agir com cautela, disse ele no texto de um discurso preparado para reunião geral anual do banco central italiano.
“Dada a incerteza das perspectivas econômicas, os juros terão que ser aumentados gradualmente”, disse o presidente do Banco da Itália e membro do Conselho do BCE.
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