Luiza Trajano é responsável pelo salto em inovação e crescimento que colocou a Magazine Luiza entre as maiores varejistas do Brasil
A fundadora do Magazine Luiza (MGLU3), Luiza Trajano, não faz mais parte da lista global de bilionários da Forbes. A fortuna da empresária está em queda desde 16 de julho de 2021, quando chegou ao recorde de US$ 5,6 bilhões (R$ 28,6 bilhões)
A movimentação acompanhou a tendência negativa das ações da varejista, que já recuaram aproximadamente 90% nos últimos 11 meses. Os papéis, que valiam em torno de R$ 24,00 no meio do ano passado, são negociados hoje a R$ 2,55.
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Boa parte da queda dos ativos pode ser explicada pela deterioração do cenário econômico. O aumento da inflação e da taxa de juros diminuiu o poder de compra dos consumidores, afetando diretamente as empresas de varejo e ecommerce.
Em dezembro de 2021, a fortuna de Trajano já havia encolhido para US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões), uma desvalorização de 75%, ou US$ 4,2 bilhões (R$ 21,5 bilhões), em seis meses. No período, a taxa Selic passou de 4,25% para 9,25% ao ano.
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Em 2022, a situação não mudou muito. A empresária perdeu US$ 1,6 bilhão (R$ 8,1 bilhões) de janeiro a maio, período em que os papéis da Magalu recuaram 63,4%.
Para Lívia Rodrigues, analista de Research da Ativa Investimentos, só é possível pensar em uma recuperação para a varejista quando o cenário melhorar, com a redução das taxas de juros e da inflação. Em sua visão, as perspectivas no momento não são boas.
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