A Tesla (TSLA) fechou seu escritório em San Mateo, no Estado norte-americano da Califórnia, e demitiu cerca de 200 funcionários que trabalham no sistema de assistente de motorista Autopilot, disse uma das pessoas impactadas à Reuters, em um movimento visto como de aceleração do corte de custos.
A maioria das pessoas demitidas eram trabalhadores remunerados por hora, disse essa pessoa.
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“A Tesla está claramente em um grande modo de corte de custos”, disse Raj Rajkumar, professor de engenharia elétrica e de computação da Carnegie Mellon University. “Esta (redução de pessoal) provavelmente indica que o segundo trimestre de 2022 foi bastante difícil para a empresa devido à paralisação em Xangai, custos de matérias-primas e problemas na cadeia de suprimentos”.
Os funcionários do escritório já haviam sido informados que se mudariam para uma unidade em Palo Alto gradualmente a partir deste mês, após o vencimento do contrato de aluguel de San Mateo, disse a pessoa. Mas a maioria dos trabalhadores foi demitida ontem (28).
Alguns trabalhadores esperavam que a Tesla transferisse parte dos empregos para funcionários com salários mais baixos em Buffalo, Nova York, para economizar custos.
A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters. Os cortes em San Mateo foram noticiados inicialmente pela Bloomberg.
Muitos funcionários no escritório da Tesla em San Mateo trabalham na anotação de dados – revisando e rotulando vários visuais coletados de veículos Tesla para ensinar o sistema Autopilot dos carros como lidar com certos tipos de cenários.
“Um dia meio decepcionante hoje. Eu e quase toda a filial de San Mateo da Tesla acabamos de ser demitidos”, disse Caeser Rosas, especialista em anotação de dados, em um post no LinkedIn.
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