O Ibovespa iniciou julho, e o segundo semestre, em queda de 0,53%, aos 98.024 pontos, por volta das 10h15 (horário de Brasília). A abertura segue o desempenho do último pregão de junho, com o principal índice da Bolsa brasileira registrando desvalorização de 11,50% no mês — pior resultado desde março de 2020.
Nesta manhã, o indicador acompanha o cenário negativo de seus pares globais, que operam em queda em meio às preocupações dos investidores com as perspectivas econômicas globais. Mais cedo, foi divulgado que a inflação da zona do euro atingiu mais um recorde em junho, com o aumento das pressões sobre os preços.
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O pico ainda pode estar a meses de distância, o que reforça os argumentos a favor de um rápido aumento dos juros pelo Banco Central Europeu a partir deste mês.
As bolsas asiáticas também encerraram o pregão no campo negativo. O índice Xangai recuou 0,32% e Shenzhen caiu 0,21%. Em Tóquio, o Nikkei desvalorizou 1,73% e, em Hong Kong, o mercado não funcionou por conta de feriado. Em Seul, o índice Kospi recuou 1,17% e, em Taiwan, o Taiex caiu 3,26%.
Nos Estados Unidos, o temor segue sendo em relação à recessão. Por lá, os índices futuros operam em queda, com Dow Jones recuando 0,29%. S&P 500 e Nasdaq caem 0,26% e 0,35%, respectivamente, por volta das 10h10 (horário de Brasília).
Por aqui, a agenda econômica doméstica contou com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a alta a 0,67% em junho depois de subir 0,50% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta manhã.
Com isso, o índice passou a acumular avanço de 10,31% nos 12 meses até junho, de uma alta de 10,28% em maio.
O dólar comercial registra avanço de 1,28% no início da sessão de hoje, cotado a R$ 5,29. (Com Reuters)
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