No Forbes Radar de hoje (18), a Petrobras concluiu a oferta de recompra de títulos globais efetuada por sua subsidiária integral Petrobras Global Finance, por US$ 790,8 milhões.
Já a Vale concluiu a venda de seus ativos do Sistema Centro Oeste para a J&F Mineração, por US$ 150 milhões.
Veja esses e outros destaques corporativos do dia:
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras concluiu a oferta de recompra de títulos globais efetuada por sua subsidiária integral Petrobras Global Finance.
O volume de principal validamente entregue pelos investidores, excluídos juros capitalizados e não pagos, foi de US$ 853,8 milhões equivalentes, considerando as taxas de câmbio de US$ 1,0050 por euro e US$ 1,1888 por libra. O montante total pago a esses investidores foi de US$ 790,8 milhões.
A petroleira também aprovou seu primeiro programa de recompra de debêntures, com duração de um ano. A aquisição dos títulos será facultativa, mas poderão ser recompradas as debêntures das 5ª, 6ª e 7ª emissões.
Vale (VALE3)
A Vale concluiu a venda de seus ativos do Sistema Centro Oeste para a J&F Mineração, controlada da J&F Investimentos, com o recebimento de US$ 150 milhões.
Eletrobras (ELET6)
A agência de classificação de risco Moody’s reafirmou o rating corporativo da Eletrobras em Ba2, bem como a avaliação de crédito básica da empresa. A ação de rating foi impulsionada por fatores de governança e a perspectiva permanece estável.
A Moody’s disse que os ratings da Eletrobras refletem a conclusão do processo de privatização em linha com a expectativa da agência, acrescentando que os recursos da oferta de ações não foram retidos na empresa e, portanto, não reduziram a alavancagem.
Além disso, a Eletrobras anunciou o pagamento de R$ 5,2 bilhões por suas subsidiárias à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), no âmbito do processo de desestatização da companhia. O maior valor foi pago pela Chesf, de R$ 1,9 bilhão, seguido pela Eletronorte, de R$ 1,7 bilhão, e pela Furnas, de R$ 1,5 bilhão.
Eztec (EZTC3)
A Eztec registrou VGV (valor geral de vendas) de R$ 414 milhões no segundo trimestre de 2022, e de R$ 903,8 milhões no acumulado do ano.
Ser Educacional (SEER3)
A Ser Educacional informou que foi aprovada a realização de sua terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, com prazo de vencimento de cinco anos, no montante de R$ 200 milhões.
As debêntures terão amortização semestral a partir do 24º mês contado da data de emissão, em sete parcelas, e serão remuneradas a CDI+2,00% ao ano.
Embraer (EMBR3) e Raízen (RAIZ4)
A Embraer assinou uma carta de intenções com a Raízen para estimular o desenvolvimento de um ecossistema de produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês).
Segundo comunicado, a Embraer irá se tornar a primeira fabricante de aeronaves a consumir SAF que poderá ser distribuído pela Raízen.
A parceria faz parte da estratégia da Embraer de zerar a pegada de carbono de suas operações até 2040, uma vez que mais de 60% das emissões da companhia provêm do uso de querosene de aviação em testes de produção e voos.
Nubank (NUBR33)
O Nubank informou que o Banco Central desobrigou a Nu Financeira a cumprir o maior índice de adequação de capital de 14%, estabelecido em 2017 quando da obtenção de licença de instituição financeira.
O banco afirmou que a desobrigação do compromisso ocorre “desde que continue atendendo aos requisitos de adequação de capital estabelecidos” que se aplicam normalmente às instituições financeiras do país, conforme resolução do ano passado do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Ecorodovias (ECOR3)
A Ecorodovias informou que a ECO101, sua controlada direta, protocolou junto à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) uma declaração formal quanto à intenção de adesão ao processo de relicitação, que compreende a extinção do Contrato de Concessão e a celebração de um Termo Aditivo ao Contrato de Concessão com novas condições contratuais até a nova licitação da rodovia BR-101/ES/BA.
(Com Reuters)