A Vale e a Eneva anunciaram hoje (1º) a assinatura de um contrato de gás natural liquefeito (GNL) que atenderá a usina de pelotização da mineradora em São Luís, no Maranhão.
O contrato tem cinco anos de vigência e prevê fornecimento de GNL a partir de 2024. O combustível virá das concessões da Eneva na Bacia do Parnaíba, onde será instalada uma unidade adicional de liquefação de gás natural com capacidade instalada de 300.000 metros cúbicos por dia, informou a companhia, em comunicado.
Com o acordo, a planta de São Luís deixará de usar óleo combustível, o que contribui para a meta da Vale de reduzir em 33% suas emissões de carbono diretas e indiretas até 2030.
Em função da troca, a estimativa é de uma redução de 28% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
A mineradora destacou em comunicado que o novo contrato consolida o uso do gás natural em todas as suas plantas de pelotização. Além da unidade no Maranhão, a companhia possui operações de pelotização no Espírito Santo, em Minas Gerais e em Sohar (Omã).
Ainda segundo a Vale, a iniciativa representará, adicionalmente, uma redução de custos com combustíveis, considerando que o gás natural é mais barato do que o óleo combustível.
Já a Eneva destacou que elevará sua capacidade total de liquefação na Bacia do Parnaíba a 600.000 metros cúbicos por dia, destinada majoritariamente para atender os acordos com a Vale e com a Suzano.
O investimento total estimado pela Eneva para a implantação das duas unidades de liquefação é de R$ 980 milhões.
A iniciativa prevê ainda a implantação, pela distribuidora Gasmar, de uma rede de distribuição de gás natural no Maranhão, interligando o porto do Itaqui à área da empresa, na região Itaqui-Bacanga, disse a Vale.
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