A conselheira relatora no Cade da análise de ato de concentração da venda da refinaria Reman pela Petrobras pediu vista do processo nesta quarta-feira, adiando a decisão do colegiado sobre o negócio feito com a Ream Participações S.A., do Grupo Atem.
A Refinaria Isaac Sabbá, no Amazonas, teve o contrato de venda assinado no ano passado e faz parte das oito refinarias das quais a Petrobras terá que se desfazer, para cumprir o Termo de Cessão de Conduta (TCC firmado) com o conselho em 2019. O negócio da Reman foi anunciado por US$ 189,5 milhões.
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A Superintendência-Geral do Cade já havia aprovado a operação no dia 12 de maio deste ano, mas ainda falta a apreciação de todos os conselheiros.
A análise da relatora Lenisa Rodrigues Prado versa, principalmente, sobre a possibilidade de criação de um monopólio regional no refino da região Norte, além de verticalização, já que o Grupo Atem já atua no ramo de distribuição de combustíveis.