A arrecadação do governo federal voltou a bater recorde em julho, com alta real de 7,47% sobre o mesmo mês do ano passado, ainda beneficiada pelo maior recolhimento das empresas ligadas à exploração de commodities, em particular petróleo, mostraram números divulgados hoje (26) pela Receita Federal.
A arrecadação somou R$ 202,588 bilhões no mês passado, maior resultado para o mês da série histórica da Receita corrigida pela inflação, iniciada em 1995.
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De janeiro a julho, o crescimento real da arrecadação foi de 10,44%, somando R$ 1,292 trilhão, também com o desempenho mais forte para o período da série.
O crescimento da arrecadação se deu a despeito de desonerações promovidas pelo governo no IPI e o PIS-Cofins sobre combustíveis, que somadas tiveram um impacto negativo de R$ 3,9 bilhões sobre as receitas do mês, segundo o fisco.
As receitas administradas pela Receita cresceram 5,2% em termos reais em julho, para R$ 181,3 bilhões, enquanto aquelas administradas por outros órgãos, com peso grande do recolhimento de royalties sobre a exploração de petróleo, subiram 31,4%, a R$ 21,3 bilhões.
Os setores da economia em que a arrecadação mais cresceu no mês foram combustíveis, com alta de 88% sobre julho do ano passado, para R$ 10 bilhões, e extração de petróleo e gás (+197,6%, a R$ 1,243 bilhão).
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