No Forbes Radar de hoje (11), a Minerva informou que teve lucro de R$ 424,7 milhões no segundo trimestre, alta de 264% sobre um ano antes. Sua concorrente, a BRF, teve prejuízo líquido de R$ 468 milhões, superior ao desempenho negativo de R$ 240 milhões em 2021.
O Grupo Pão de Açúcar divulgou que está realizando estudos “preliminares” para separar os negócios da rede sul-americana Éxito do restante da companhia brasileira dona da bandeira Pão de Açúcar.
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Confira os destaques:
Grupo Pão de Açúcar (PCAR3)
O Grupo Pão de Açúcar divulgou que está realizando estudos “preliminares” para separar os negócios da rede sul-americana Éxito do restante da companhia brasileira dona da bandeira Pão de Açúcar.
“Estão sendo realizados estudos preliminares para segregação dos negócios de GPA do Éxito, com o objetivo de destravar o valor de Éxito”, afirmou a companhia brasileira em fato relevante. O GPA é controlado pelo francês Casino.
Petrobras (PETR3/PETR4)
Petrobras informou ter recebido ofício da CVM informando sobre o pedido de suspensão da convocação da AGE agendada para o dia 19, realizado pela Anapetro.
Rede D’Or (RDOR3)
A SulAmérica comunicou que a Superintendência de Seguros Privados (Susep) deferiu o pedido de aprovação prévia relativo à transferência do controle acionário de sociedades controladas pela companhia para a Rede D’Or, no contexto da operação de combinação dos negócios.
Minerva (BEEF3)
A Minerva, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, informou que teve lucro de R$ 424,7 milhões no segundo trimestre, alta de 264% sobre um ano antes, em meio à forte demanda externa, puxada por Ásia e Oriente Médio.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou o recorde de R$ 778 milhões para o período, aumento de 42,8%.
A receita líquida somou R$ 8,5 bilhões no período, expansão de 34,7% sobre o mesmo período do ano anterior.
BRF (BRFS3)
A BRF teve prejuízo líquido de R$ 468 milhões no segundo trimestre, superior ao desempenho negativo de R$ 240 milhões registrado um ano antes, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira.
Projeções de analistas indicavam um prejuízo de R$ 157 milhões, segundo dados da Refinitiv.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado alcançou R$ 1,3 bilhão, alta de 7,7%.
Banco do Brasil (BBAS3)
Uma escalada do crédito impulsionou o lucro do segundo trimestre do Banco do Brasil, que também elevou suas previsões para as principais linhas de desempenho em 2022.
O banco anunciou ontem (11) seu lucro recorrente de abril a junho somou R$ 7,8 bilhões, alta de 54,8% ante mesma etapa de 2021 e bem acima da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 6,48 bilhões.
Braskem (BRKM5)
A petroquímica Braskem resultado ligeiramente abaixo do esperado para o segundo trimestre, com prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão pressionado em parte por impacto de variação cambial.
A companhia apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente de R$ 3,9 bilhões para o segundo trimestre, queda de 58% sobre o desempenho de um ano antes.
SLC Agrícola (SLCE3)
A SLC Agrícola reportou lucro líquido de R$ 485,5 milhões para o segundo trimestre, alta de 15,3% ante igual período do ano anterior, impulsionada por ganhos em volumes faturados e nos preços de grãos, conforme balanço ontem (10).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado alcançou R$ 820,2 milhões, aumento de 66% no mesmo comparativo.
MRV (MRVE3)
A MRV está acelerando aumentos de preços de imóveis populares após ajustes no programa Casa Verde e Amarela, prevendo retomar margens de lucro históricas.
De abril a junho, o lucro ajustado da MRV subiu 6% sobre um ano antes, a R$ 215 milhões, apoiado sobretudo nas maiores receitas da unidade da companhia nos Estados Unidos, Resia.
Em termos líquidos, porém, o lucro da empresa desabou 71,4% ano a ano, para R$ 58 milhões.
Petz (PETZ3)
A rede de pet shops Petz divulgou lucro líquido ajustado de R$ 32,8 milhões, alta de 35,7% sobre o desempenho obtido um ano antes.
A empresa apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 66 milhões, avanço de 9,9% na base anual.
Grupo Soma (SOMA3)
O grupo de moda Soma teve lucro líquido ajustado de R$ 130,8 milhões no segundo trimestre, mais que o dobro que o desempenho obtido um ano antes, com o resultado operacional disparando 90,6% impulsionado por forte aumento de vendas.
Sem ajustes, a companhia, dona de marcas como Farm e Hering, teve alta de 60,7% no lucro líquido.
O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 210,5 milhões. Sem ajustes, o crescimento nesta linha foi de 71,1%.
3R Petroleum (RRRP3)
A 3R Petroleum reportou lucro líquido de R$ 32,1 milhões no segundo trimestre de 2022, retração de 40,9% em relação ao segundo trimestre de 2021.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 205,8 milhões no período, um crescimento de 130,6% na comparação ano a ano.
Taesa (TAEE11)
A Taesa registrou lucro líquido consolidado de R$ 564 milhões no segundo trimestre de 2022, cifra 19,2% menor do que a reportada na mesma etapa de 2021.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) regulatório totalizou R$ 564 milhões, um recuo de 19,2% em relação ao ano anterior.
PetroReconcavo (RECV3)
A PetroReconcavo registrou um lucro líquido de R$ 131 milhões no segundo trimestre de 2022, alta de 39% na comparação com igual período de 2021, informou a companhia.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) foi de R$ 380 milhões entre abril e junho deste ano, alta de 189%.
SulAmérica (SULA11)
O grupo segurador SulAmérica teve lucro líquido de R$ 139,3 milhões no segundo trimestre, um salto sobre o desempenho positivo de cerca de R$ 30 milhões um ano antes, mas o resultado veio ancorado no efeito da alta de juros sobre os resultados financeiros da companhia.
A sinistralidade subiu de 85,8% há um ano para 88,4% no segundo trimestre, ficando acima ainda do 85,2% dos três primeiros meses de 2022.
Positivo (POSI3)
A Positivo mais do que dobrou sua receita no segundo trimestre, com impulso das vendas para governos e empresas, levando a produtora de dispositivos eletrônicos a elevar a estimativa para 2022.
A companhia anunciou que teve lucro líquido ajustado de R$ 90,5 milhões entre abril e junho, um aumento de 75,6% ante mesma etapa do ano passado.
Vittia (VITT3)
A Vittia registrou lucro líquido de R$ 5,3 milhões para o segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 3,8 milhões do mesmo período no ano passado, no embalo de maiores vendas de fertilizantes e defensivos especiais.
A companhia de biotecnologia e insumos agrícolas também registrou uma disparada de 439% na geração de caixa operacional do período, medida pelo Ebitda ajustado, a R$ 15,7 milhões, conforme balanço financeiro divulgado ontem. (Com Reuters)