A SLC Agrícola reportou lucro líquido de R$ 485,58 milhões para o segundo trimestre, alta de 15,3% ante igual período do ano anterior impulsionada por ganhos em volumes faturados e nos preços de grãos, conforme balanço divulgado ontem (10).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado alcançou R$ 820,26 milhões, aumento de 66% no mesmo comparativo.
Com o desempenho, a companhia alcançou um recorde no Ebitda ajustado do semestre, ultrapassando R$ 2 bilhões, com forte avanço de 113,7%.
“Os principais fatores que contribuíram para o crescimento do Ebitda ajustado (trimestre e semestre) foram as melhores margens e o incremento do volume faturado, reflexo da elevada produtividade da soja e do aumento da área plantada”, disse a SLC em relatório.
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A SLC ressaltou que o segundo trimestre foi marcado pela volatilidade nos preços das commodities e nos insumos agrícolas, oriundo de problemas climáticos, guerra entre Rússia e Ucrânia, crise energética, aumento da aversão a risco e desaceleração da economia global.
Neste cenário, a empresa avançou nas compras de insumos que serão utilizados no plantio da safra 2022/23, que começa em setembro no Brasil.
A companhia adquiriu 84% da necessidade para o cloreto de potássio, 100% dos fosfatados, 85% dos nitrogenados e 93% dos defensivos.
Em relação ao ciclo de 2021/22, cuja segunda safra de milho está em fase de colheita, a companhia lembrou que houve perda de produtividade decorrente de adversidades climáticas na Bahia e em Mato Grosso.
A produtividade do milho “safrinha” da SLC está estimada em 6.318 quilos por hectare, 7,4% acima do rendimento obtido na temporada anterior, mas abaixo da expectativa inicial de 7.714 quilos por hectare. Até o dia 29 de julho, 72,98% do cereal estava colhida.
“No Mato Grosso, a cultura também sofreu com o déficit hídrico… Além disso, as baixas temperaturas para região somadas à formação de geada prejudicaram o desenvolvimento da cultura”, disse a SLC sobre o cereal.