A Oi divulgou na noite de ontem (11) um prejuízo líquido de R$ 321 milhões no segundo trimestre, após lucro bilionário um ano antes, conforme a variação cambial impactou negativamente os números da empresa.
A receita líquida total da Oi foi de R$ 2,8 bilhões de abril a junho, queda de 36,9%, à medida que inclui ativos vendidos pela empresa de telecomunicação no âmbito de sua recuperação judicial, como de telefonia móvel. Em dado comparável – receita das operações continuadas no Brasil – houve avanço de 1%.
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No segmento de fibra ótica, um foco da empresa com a reorganização em andamento, a receita líquida cresceu 38,7% na base anual, para R$ 960 milhões, enquanto o número de casas conectadas com a tecnologia foi a quase 3,7 milhões, avanço de 29,5% ante um ano antes e de 4,1% na comparação trimestral.
A Oi disse que ainda há desaceleração das adições líquidas desde os últimos meses de 2021, devido a efeitos das condições macroeconômicas e seus impactos no cancelamento por clientes, mas que já vê “uma melhora nas adições líquidas nos meses de maio e junho”, segundo relatório de resultados.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) de rotina caiu 69,8% no segundo trimestre, para R$ 388 milhões. A margem Ebitda de rotina ficou em 14%, contra 29,3% em igual etapa de 2021.
O resultado financeiro líquido consolidado ficou negativo em R$ 3,1 bilhões, diante especialmente de efeito da variação cambial, após vir positivo em 1,2 bilhão no ano anterior.
Os custos e despesas operacionais de rotina da Oi caíram 23,3% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 2,4 bilhões.
A dívida líquida fechou o trimestre em R$ 16,1 bilhões, queda de 48,7% frente aos três primeiros meses de 2022.
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