As ações europeias se recuperaram de mínimas da sessão e fecharam quase estáveis nesta quinta-feira (27) após o BCE (Banco Central Europeu) elevar suas taxas de juros em 0,75 ponto percentual, de acordo com as expectativas do mercado, e sinalizar a necessidade de mais altas para reduzir a inflação recorde.
O índice de ações da zona do euro fechou com recuo de 0,1%. Ele chegou a recuar até 1,2% após a decisão de política monetária do BCE.
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Os bancos do bloco tiveram um desempenho superior, com ganho de 0,6%, depois que o BCE cortou o subsídio que dava aos credores por meio empréstimos baratos chamados Operações de Refinanciamento Direcionadas de Longo Prazo (TLTRO, na sigla em inglês). Analistas disseram que esse movimento não foi tão ruim quanto se temia.
O banco central subiu sua taxa de depósito em 0,75 ponto percentual para 1,5%, e colocou a redução de seu balanço patrimonial na agenda, mas disse que um progresso “substancial” já foi feito em sua tentativa de combater o aumento histórico da inflação.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,03%, a 410,19 pontos, e os índices da Itália (FTMIB) e Espanha superaram seus pares.
Impulsionando o FTSE 100 do Reino Unido, a Shell subiu 5,5% depois que a empresa de energia registrou 9,45 bilhões de dólares em lucro e anunciou planos para aumentar seus dividendos até o final do ano, enquanto a francesa TTEF (TotalEnergies) ganhou 3,0% depois de registrar um salto no lucro líquido do terceiro trimestre.
As duas empresas ajudaram a elevar o setor de petróleo e gás da Europa em 3,5%.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,25%, a 7.073,69 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,12%, a 13.211,23 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,51%, a 6.244,03 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,90%, a 22.590,41 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,64%, a 7.921,10 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,30%, a 5.675,58 pontos.