A fortuna do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, recuou US$ 11 bilhões ontem (27) e atingiu US$ 36 bilhões após as ações da empresa recuarem mais de 20% com a divulgação de resultados trimestrais decepcionantes.
As ações da Meta recuaram 25% e encerram o dia cotadas a US$ 97,94, o seu nível mais baixo desde dezembro de 2016. Para piorar a situação, a divisão de realidade virtual e aumentada da Meta perdeu US$ 9,4 bilhões nos primeiros nove meses do ano ao tentar criar o metaverso. Nessa frente, Meta parece estar falhando miseravelmente.
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“Eu entendo que muitas pessoas podem discordar desse investimento. Mas eu acho que isso será muito importante, e acho que seria um erro não nos concentrarmos em nenhuma dessas áreas que serão fundamentais para o futuro”, disse Zuckerberg na teleconferência de resultados da empresa.
O declínio das ações derrubou Zuckerberg da posição de 25ª pessoa mais rica do mundo no fechamento do mercado na quarta-feira para a 29ª mais rica no fechamento do mercado de ontem, de acordo com o rastreador de bilionários em tempo real da Forbes.
O ano de 2022 não está sendo brilhante para Zuckerberg. As ações da Meta estavam voando durante a pandemia e atingiram seu pico em 7 de setembro de 2021, elevando a fortuna de Zuckerberg para US$ 136,4 bilhões. Desde então, o preço das ações da Meta caiu 74% e o bilionário perdeu US$ 100 bilhões, quase três quartos de sua fortuna no auge.
Além das perdas em sua unidade do metaverso, a Meta está enfrentando uma concorrência feroz do TikTok em anúncios – a fonte da maior parte de sua receita – bem como uma retração mais ampla dos anunciantes em meio a preocupações com uma recessão iminente.
Os problemas com publicidade não param por aí. A rede social ainda está sofrendo com as mudanças de privacidade feitas pela Apple no ano passado, que dificultam o rastreamento dos usuários em aplicativos, movimento que também reduziu a receita publicitária da companhia.