A Cosan registrou prejuízo líquido de R$ 201,9 milhões no terceiro trimestre, ante lucro de R$ 3,3 bilhões em igual período de 2021, segundo balanço financeiro divulgado hoje (11).
O resultado foi atribuído pela companhia ao impacto dos efeitos extraordinários no período comparativo, além da queda do lucro da Raízen, parcialmente compensada pelo demais negócios do grupo.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do conglomerado somou R$ 4,1 bilhões no período, representando um aumento de 19% na comparação anual, puxado pelo resultado recorde da Rumo e pelas consolidações da Commit na Compass e da PetroChoice na Moove.
A geração de caixa para acionistas (FCFE) entre julho e setembro foi de R$ 6,9 bilhões, reflexo da captação do empréstimo ponte de R$ 8 bilhões na Cosan utilizado na compra das ações da Vale.
O FCFE foi 17% inferior ao do terceiro trimestre de 2021, em função da integralização dos recursos oriundos do “IPO” da Raízen e da integralização da captação de recursos privados na Compass que ocorreram no ano de 2021.
A alavancagem da companhia saiu de 2,1 para 3,1 vezes, ano a ano, devido ao incremento da dívida líquida da Raízen resultante do consumo de caixa operacional para formação de estoques de começo de safra.