No Forbes Radar de hoje (1º), a Embraer (EMBR3) divulgou um prejuízo ajustado de R$ 93,8 milhões no terceiro trimestre.
A Cosan (CSAN3) registrou prejuízo líquido de R$ 201,9 milhões no período, ante lucro de R$ 3,3 bilhões em igual período de 2021, segundo balanço financeiro divulgado na sexta-feira (11).
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Confira os destaques:
Embraer (EMBR3)
A fabricante de aviões Embraer divulgou hoje que reduziu o prejuízo no terceiro trimestre, ao mesmo tempo em que aumentou sua perspectiva de fluxo de caixa livre para o ano para refletir números melhores do que o previsto nos primeiros nove meses de 2022.
A Embraer registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 93,8 milhões no período, ante prejuízo de R$ 179,7 milhões um ano atrás, apesar da receita líquida ter caído 3%, para R$ 4,87 bilhões.
A terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás da Boeing e da Airbus, já havia divulgado na semana passada suas entregas trimestrais de aeronaves, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, para 33 jatos, mas ainda abaixo de algumas projeções de analistas.
O Ebtida (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 485,4 milhões, um crescimento de 18,2% em relação a 2021.
O prejuízo líquido atribuído aos acionistas foi de R$ 160,4 milhões, um recuo de 31,5%.
Cosan (CSAN3)
A Cosan (CSAN3) registrou prejuízo líquido de R$ 201,9 milhões no terceiro trimestre, ante lucro de R$ 3,3 bilhões em igual período de 2021.
O resultado foi atribuído pela companhia ao impacto dos efeitos extraordinários no período comparativo, além da queda do lucro da Raízen, parcialmente compensada pelos demais negócios do grupo.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado do conglomerado somou R$ 4,1 bilhões no período, representando um aumento de 19% na comparação anual, puxado pelo resultado recorde da Rumo e pelas consolidações da Commit na Compass e da PetroChoice na Moove.
Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza vem apurando crescimento de vendas em todos os canais no quarto trimestre, disse seu presidente na última sexta-feira, à medida que os impactos da proximidade da Copa do Mundo começaram a ser sentidos pela varejista.
Frederico Trajano disse a analistas que o Magazine Luiza esperava um início do impacto positivo da Copa do Mundo nas vendas já no terceiro trimestre. Porém, por questões como as eleições, isso só ocorreu a partir de outubro e novembro.
“Estamos experimentando uma situação de vendas e crescimento melhor em todos os canais neste trimestre, principalmente em função da Copa do Mundo, mas não exclusivamente”, disse ele.
O executivo acrescentou que não foi feito “nada extraordinário” em termos de preço em comparação aos patamares tradicionais dessa época do ano, que conta com Black Friday.
Energisa (ENGI11)
A Energisa não tem interesse em participar de um eventual processo de venda da distribuidora Amazonas Energia, indicou na sexta-feira (11) o CFO da elétrica, Maurício Botelho.
“Nós não estamos interessados neste ativo, não. São desafios relevantes aqui. Mas ficamos sempre atentos a oportunidades de distribuição, com um olho no risco-retorno”, disse, durante teleconferência de resultados.
O grupo Oliveira Energia tem conversando com investidores para uma potencial venda do controle da distribuidora amazonense, em meio a dificuldades financeiras da concessionária que persistem após quatros anos de sua privatização, segundo fontes, que acrescentaram que não há um processo formal aberto.
Questionado sobre o interesse da companhia em participar do próximo leilão de transmissão de energia, em 16 de dezembro, o CFO da Energisa afirmou que o grupo está estudando os lotes, mas ponderou que o certame tem um volume pequeno de projetos. “Estamos analisando, sempre, onde tenha alguma vantagem competitiva”, acrescentou.
JBS (JBSS3)
A JBS avalia que investimentos realizados pela empresa na brasileira Seara e na divisão de suínos dos Estados Unidos vão elevar a importância dessas unidades para outro patamar, disse o presidente Global de Operações da maior companhia de alimentos do mundo em receitas obtidas.
Segundo Wesley Batista Filho, os investimentos na Seara –um dos destaques dos resultados do terceiro trimestre elevarão a capacidade produtiva da unidade em cerca de 20%. Os resultados devem ser colhidos em 2023 e 2024.
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(Com Reuters)