A resseguradora IRB Brasil teve piora de 91,8% no prejuízo líquido no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2021, diante de sinistralidade maior do que a esperada pela empresa devido a efeitos climáticos no segmento rural.
O IRB Brasil teve prejuízo líquido de R$ 298,7 milhões entre julho e setembro, frente a prejuízo de 155,7 milhões um ano antes. Do outro lado, a companhia mostrou evolução frente ao segundo trimestre de 2022, quando apurou prejuízo de R$ 373,3 milhões.
O resultado do terceiro trimestre foi “impactado pelos efeitos climáticos que afetaram os contratos de riscos rurais e pela Covid-19 na linha de vida”, disse o IRB no balanço.
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A resseguradora teve que fazer neste ano uma oferta de ações para levantar cerca de R$ 1,2 bilhão para atender requerimentos mínimos de capital devido a novos prejuízos, desta vez ligados a sinistros com a quebra de safra.
O IRB disse que a quebra de safra por variações climáticas gerou “perdas significativas” para os produtores rurais, o que levou sua sinistralidade “a níveis não esperados” no trimestre, à medida que já esperava ver resultados melhores.
A sinistralidade total caiu de 119,3% para 116,8% em 12 meses, enquanto os prêmios emitidos pelo IRB cederam 7,5%, para 2,4 bilhões.
Nos indicadores regulatórios, o IRB disse que fechou o trimestre com suficiência do patrimônio líquido ajustado em relação ao capital mínimo requerido de R$ 153,6 milhões. Já a suficiência no enquadramento da cobertura de provisões técnicas e liquidez regulatória ficou em R$ 325,9 milhões.
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