O mercado das criptomoedas foi marcado por fortes quedas em 2022, com o bitcoin chegando a perder mais de 66,5% do seu valor no acumulado do ano. Porém, apesar do momento negativo, o tema que envolve ativos digitais, blockchain e Web3 não deixou de atrair o interesse dos investidores.
O relatório anual da Binance, que divulga as ações globais da companhia e os resultados alcançados ao longo do ano, mostrou que 26 milhões de pessoas buscaram por conhecimento sobre o tema na Binance Academy, frente educacional da exchange.
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“Ainda há muito trabalho a ser feito antes que possamos alcançar nosso objetivo final: tornar a alfabetização criptográfica tão comum e facilmente acessível que se torne um tópico de conversa diária em todos os cantos do mundo”, conta a empresa no relatório.
Para seguir em frente com o plano, a Binance doou mais de US$ 2,2 milhões da stablecoin BUSD para fomentar projetos gratuitos de educação no Brasil, França, Senegal, Nigéria, Austrália, Alemanha, Chipre, Ucrânia e África do Sul.
De acordo com a empresa, essas doações financiaram cerca de 260 mil horas de treinamento e educação em sala de aula, em bootcamps e oficinas comunitárias. O braço educacional também tem planos de oferecer 67.155 bolsas de estudo.
“Para que a adoção das criptomoedas seja generalizada, acreditamos que o conhecimento deve primeiro ser disponível para todos e é por isso que procuramos instituições para apoiar em todo o mundo”, informou a empresa em um comunicado. “Das 73 instituições educacionais com as quais colaboramos, 25 estavam na América do Norte, 23 na Europa, 20 no Oriente Médio, África e Ásia e cinco na América Latina.”.
Pensando no uso da plataforma, a Binance afirmou que atingiu 128 milhões de usuários ativos e uma totalizou o período com uma média diária de US$ 65 bilhões em transações. O mundo dos NFTs também chamou a atenção do público, atingindo 600 mil usuários semanais na base da exchange.
Para 2023, a companhia informou que espera continuar investindo no Binance Labs, com a construção de uma indústria e o desenvolvimento de novos projetos. No último ano, a companhia aportou mais de US$ 500 milhões na iniciativa para dar suporte à inovação Web3 e blockchain. “Ao todo, 200 projetos em 25 países receberam recursos do fundo de venture capital nos últimos três anos”, informou a companhia.