Analistas do Bank of America elevaram a recomendação da transmissora de energia Taesa de “underperform” para “compra”, bem como aumentaram o preço-alvo das units a R$ 39, de R$ 37 anteriormente, citando um valuation menos exigente entre os argumentos.
Eles observaram que as units tiveram desempenho pior do que o do Ibovespa nos últimos 6 meses, que na visão deles refletiu preocupações de que a alta alavancagem poderia prejudicar o rendimento dos dividendos.
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Para Arthur Pereira e Gustavo Faria, porém, os papéis ainda poderiam pagar cerca de 10% de ‘dividend yield’ mesmo assumindo um payout menor em 2023, conforme relatório a clientes com data de quinta-feira (26).
Eles explicaram que o ‘dividend yield’, historicamente, tem sido o principal ponto positivo para a tese de investimento em Taesa.
A equipe do banco norte-americano também citou que o baixo desempenho recente levou o valuation de Taesa a um nível muito menos exigente. Em seis meses, as units recuaram 2% enquanto o Ibovespa avançou 14%.
Os analistas ponderam que planos de crescimento ambiciosos podem colocar os yields em risco, especialmente porque as autoridades planejam leilões que deverão exigir investimentos da ordem de 50 bilhões de reais nos próximos 24 meses.
“No entanto, estimamos a alavancagem da Taesa acima de 4,5 vezes dívida líquida/Ebitida somente se a empresa comprometer cerca de R$ 4,5 bilhões nos próximos 2 anos.”
Às 14:22, as units da companhia subiam 1,14%, a R$ 36,47, entre os destaques positivos do Ibovespa, que recuava 1,57%. Na máxima da sessão, chegaram a R$ 36,98.