O aplicativo de entrega iFood demitiu 355 funcionários, ou cerca de 6,3% do quadro de pessoal, informou a empresa nesta quarta-feira (1), citando o atual cenário econômico global.
O caso é o mais novo de redução de pessoal por empresas ligadas a tecnologia no país, em movimento que é visto também globalmente, em especial diante da elevação dos juros em diversos países e dos temores de uma recessão mundial.
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“O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades”, disse o iFood, controlada indiretamente pela empresa de investimentos em tecnologia Prosus, em nota sobre as demissões.
No segundo semestre do ano passado, o presidente e fundador do iFood, Fabricio Bloisi, disse à Reuters que a empresa não estava com pressa para se tornar lucrativa, uma vez que suas ambições de crescer nas entregas de itens de supermercados e em serviços financeiros exigiriam foco em crescimento por alguns anos.
No início de fevereiro, o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou novo acordo com o iFood em caso que apurava violações às regras de concorrência no mercado de aplicativos de entrega.
Com 54 meses de validade, o acordo impede o iFood de fazer pactos de exclusividade ou de adotar medidas contratuais que possam induzir exclusividade com redes de marcas que possuam pelo menos 30 restaurantes.
Na ocasião, o iFood disse que as medidas teriam “impacto relevante” em seus negócios.