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Cenários
As expectativas se confirmaram. Nas reuniões de ontem o Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa referencial Selic em 13,75% ao ano e o Fomc (Federal Open Market Committee) elevou os Fed Funds em 0,25 ponto percentual para a faixa entre 4,75% e 5,00% ao ano.
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Perspectivas
Se os juros não se alteraram, os comunicados foram em direções opostas. O Comunicado após a reunião do Copom deu menos ênfase à situação fiscal, mas manteve o tom duro sobre as perspectivas inflacionárias. O IPCA projetado para 2023 no cenário de referência subiu de 5,6% para 5,8%. O de 2024 subiu de 3,4% para 3,6%.
Além disso, o cenário alternativo indica que, para que a inflação convirja para a meta em 2024, é necessário que a taxa de juro permaneça estável.
Já o comunicado do Fomc foi ponderado e levemente “dovish”. A autoridade monetária seguiu firme no propósito de manter os preços estáveis, mas alterou o discurso para “some additional policy firming”, ou “um reforço adicional na política [monetária]”. O texto também acrescentou um parágrafo sobre a crise bancária, antecipando que ela pode causar uma contração no crédito, o que ajuda a política monetária restritiva.
Jerome Powell, presidente do Fed, reafirmou o compromisso com o controle da inflação. Porém, mesmo afastando a hipótese de um afrouxamento monetário neste ano, ele afirmou que o cenário é altamente incerto. Segundo Étore Sanchez, da Ativa Investimentos, apesar de esse não ser o cenário base, não é possível descartar uma baixa dos juros americanos já no último trimestre deste ano.
Indicadores
– Brasil
IBC-Br / Mar
Esperado: ND
Anterior: 0,29%
– Estados Unidos
Venda de casas novas (housing starts) / 12M Fev
Esperado: 650 mil
Anterior: 670 mil