O número de investidores pessoa física que operam renda fixa na B3 cresceu 59,4% em cerca de um ano e meio, para 15,3 milhões, no primeiro trimestre deste ano, conforme revelam dados divulgados pela empresa de infraestrutura de mercado nesta segunda-feira.
No final de setembro de 2021, primeiro estudo da B3 sobre pessoa física que incluiu a renda fixa, eram 9,6 milhões de investidores da modalidade. Na ocasião, a Selic, taxa básica de juros do país, tinha acabado de atingir 6,25% ao ano.
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De lá para cá, subiu a 13,75% ao ano, patamar que permanece há cerca de dez meses. A expectativa no mercado é que o Banco Central (BC) inicie os cortes nos juros no segundo semestre, enquanto membros do governo dizem que a taxa deveria cair já em reunião de política monetária neste mês.
No primeiro trimestre de 2023, o volume investido em produtos de renda fixa foi de quase R$ 1,8 trilhão, alta de 42% contra um ano antes, de acordo com o estudo. Nesse período, 4 milhões de novos investidores entraram no segmento, segundo a B3.
Ao mesmo tempo que a alta dos juros pode ter atraído investidores para renda fixa, que oferece produtos como os títulos do governo e privados, o mercado de capitais do país ganhou força como um todo.
Na renda variável, o número de investidores subiu de 3,4 milhões em outubro de 2021 para 5,3 milhões no final de março de 2023, um salto de 55,9%. Do montante atual no segmento, mais de 50% são do Sudeste, cerca da meta tem entre 25 e 39 anos e 77% são homens, com poucas variação nos dados ante o último trimestre de 2022.
Já as contas em renda variável chegam a 6 milhões – o número é maior que o de pessoas físicas porque investidores têm contas em mais de uma corretora.
Atualmente, o número total de investidores na B3 é de 17,6 milhões.