Os ETFs (Fundo Negociado em Bolsa, na sigla em inglês), estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. Isso porque, normalmente, eles são compostos por um conjunto de ações de diversas empresas, que podem estar relacionadas a índices como o Ibovespa, Nasdaq e muitos outros.
Assim, ao investir em um ETF, o investidor consegue diversificar sua carteira em diversos ativos ao mesmo tempo, sem ter que comprar ações de cada empresa separadamente. O formato ganhou o coração dos investidores e hoje mais de 500 mil brasileiros têm o produto na carteira. Desta forma, a Forbes encomendou uma pesquisa com a Quantum Axis, especialista em informações sobre investimentos, para entender quais foram os ETFs com maior valorização no primeiro semestre de 2023.
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krisanapong detraphiphat/Getty Images 1. Tech Brasil (TECB11)
Movimentação no período: +430,1%
Setor: Tecnologia -
Nichapa Srimai/EyeEm/Getty Images 2. It Now NYSE Fang+ (TECK11)
Movimentação no período: +57,9%
Setor: Tecnologia -
Yuichiro Chino/Reuters 3. Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Rate (BITH11)
Movimentação no período: +52,2%
Setor: Criptomoedas -
TERADAT SANTIVIVUT/Getty Images 4. It Now Bloomberg Galaxy Bitcoin (BITI11)
Movimentação no período: +49,8%
Setor: Criptomoedas -
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Virojt Changyencha/Reuters 5. QR CME CF Bitcoin Reference Rate (QBTC11)
Movimentação no período: +48%
Setor: Criptomoedas -
Foto: da-kuk/Getty Images 6. Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11)
Movimentação no período: +44,1%
Setor: Criptomoedas -
Getty Images/Chuanchai Pundej 7. BTG Pactual S&P/B3 Ingenius (GENB11)
Movimentação no período: +34,7%
Setor: Internacional -
Imagem/Unsplash 8. QR CME CF Ether Reference Rate (QETH11)
Movimentação no período: +31,6%
Setor: Criptomoedas -
9. Trend ETF Nasdaq 100 (NASD11)
Movimentação no período: +24,8%
Setor: Internacional -
Orientfootage/Getty Images 10. Trígono Teva Ações Micro cap/ Small cap (TRIG11)
Movimentação no período: +24,8%
Setor: Empresas de menor porte
1. Tech Brasil (TECB11)
Movimentação no período: +430,1%
Setor: Tecnologia
Na visão de Rodrigo Aloi, Head of Strategy da HMC que representa a First Trust no Brasil, o primeiro semestre foi bem agitado para o setor, que registrou uma redução do patrimônio investido ao longo dos primeiros cinco meses de 2023, de acordo com a B3. “A tendência, olhando para frente, é certamente de recuperação na performance dos ativos internacionais – como já vem acontecendo ao longo de 2023 – e a volta do interesse do investidor, que certamente vai querer se apropriar de parte do movimento de alta”, afirma.
Para Werner Roger, CIO da Trígono Capital, o bom desempenho do índice TRIG11, que ficou com a posição de 10ª maior alta no ranking, pode ser explicado pelo bom desempenho dos setores de incorporação, educação, indústria e setor financeiro, que foram afetados por uma perspectiva menos dura em relação à taxa básica de juros.
De acordo com ele, cinco empresas se destacaram e ajudaram a levantar o desempenho do ETF, sendo elas Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3), MRV (MRVE3), Marcopolo (POMO4) e IRB (IRBR3).
“Para os próximos meses, a nossa expectativa é que a perspectiva da queda da taxa de juros ajude a fomentar a procura por smallcaps. Além disso, o cenário deve ajudar a reduzir a dívida das empresas, que foi bastante afetada pelo dinheiro mais caro, o que pode significar resultados mais fortes e maior crescimento no setor em geral”, explica Roger.