O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central vai divulgar a sua decisão monetária nesta quarta-feira (21), entre às 18h e 19h. O consenso do mercado é que a autoridade opte por manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, mas devido aos recentes dados econômicos positivos, a expectativa é de que a taxa Selic comece a diminuir a partir de agosto deste ano.
Os especialistas consultados pelo Banco Central e responsáveis pelas projeções do Relatório Focus passaram a ver a taxa Selic encerrando o ano em 12,25%. Com essa perspectiva de queda dos juros, a Forbes conversou com especialistas que indicaram as melhores estratégias de mercado para aproveitar o momento.
Confira quais foram os 10 maiores dividendos pagos por empresas brasileiras
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Foto: Reprodução/Agência Petrobras 1. Petrobras
Valor total: R$ 194,6 bilhões
Ano: 2022 -
2. Vale
Valor total: R$ 73,2 bilhões
Ano: 2021 -
Sergio Moraes / Reuters 3. Petrobras
Valor total: R$ 72,7 bilhões
Ano: 2021 -
Getty Images 4. Vale
Valor total: R$ 34,1 bilhões
Ano: 2022 -
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Foto: Rafael Henrique / SOPA Images / Getty Images) 5. Itaú Unibanco
Valor total: R$ 26,1 bilhões
Ano: 2019 -
Sergio Moraes/Reuters 6. Itaú Unibanco
Valor total: R$ 20,2 bilhões
Ano: 2018 -
Brendan McDermid/Reuters 6º – Vale
Valor da marca em 2023: US$ 2,2 bilhões.
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Dado Ruvic/Reuters Bradesco:
A estratégia de sustentabilidade tem três pilares: Finanças Sustentáveis, Gestão Responsável e Investimentos Socioambientais. Também busca a inclusão bancária, o uso de critérios socioambientais para a concessão de crédito, práticas ecoeficientes e investimentos em educação, meio ambiente, cultura e esporte.
1. Petrobras
Valor total: R$ 194,6 bilhões
Ano: 2022
Na visão deles, revisar a carteira de ativos é crucial neste momento, especialmente diante das perspectivas mais positivas para a economia brasileira.
“Agora no início do mês, nós mudamos nossa carteira de investimentos e colocamos um pouco mais de risco”, afirma Jennie Li, estrategista de ações da XP. “Claro, os objetivos dependem do perfil do investidor, mas acho que para aqueles que estão pensando em mudanças de curto a médio prazo, talvez faça sentido apostar nessa estratégia dado o cenário que tem ficado um pouco mais otimista para o Brasil.”
Quais melhores setores para investir?
Matheus Sanches, analista da Ticker Research, destaca que setores com alto endividamento e necessidade de capital costumam ser mais favorecidos pela redução da taxa Selic. Exemplos incluem o varejo em geral, frigoríficos, que contam com dívidas locais e incorporadoras.
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Com o cenário futuro projetado, empresas que estavam em segundo plano devido aos juros elevados voltam a atrair a atenção dos investidores. João Sá, da Arton Advisors, menciona que Lojas Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3), CVC (CVCB3) e Arezzo (ARZZ3) são empresas que podem se beneficiar com a queda da taxa de juros e apresentar potencial de valorização em suas ações.
No setor imobiliário, a XP Investimentos considera a Cury (CURY3) e a Cyrela (CYRE3) como empresas favorecidas. Além disso, a análise da corretora identificou outras duas empresas que devem se beneficiar com a redução: B3 (B3SA3) e CCR (CCRO3).
Os especialistas enfatizam a importância de manter uma carteira de investimentos diversificada e também indicam ativos de renda fixa que podem se beneficiar da queda dos juros.
“É importante considerar a alocação em investimentos de renda fixa pré-fixada e atrelada à inflação (IPCA+). Nestes momentos, existem oportunidades de obter retornos mais altos e garantir juros reais mais elevados (retornos acima da inflação)”, afirma João Sá.