Bom dia! Hoje é terça-feira, 6 de junho
Cenários
O dia começa com uma forte baixa nos preços. A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-Di) de maio registrando uma deflação (queda de preços) de 2,33%, mais intensa que a deflação de 1,01% registrada em abril. Segundo a FGV, com este resultado, o índice acumula queda de 3,56% no ano e de 5,49% em 12 meses. Para comparar, nos 12 meses até maio de 2022, o índice acumulava uma alta de 10,56%.
Segundo a FGV, a principal causa da deflação de maio foi a queda dos preços do diesel, que recuaram 14,82% em maio, após terem caído 3,85% em abril. Além disso, os preços de commodities também caíram. O milho recuou 16,85% e o minério de ferro baixou 11,89%. Ambas as cotações haviam recuado em abril. Isso explica o porquê de o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ter recuado 3,37% em maio. No mês anterior, o índice havia apresentado queda de 1,56%. O IPA é o principal componente do IGP-Di, respondendo por 60% da variação do índice.
Perspectivas
A inflação veio bastante abaixo do esperado. A projeção para o IGP-Di de maio era de uma deflação de 0,99%, e o resultado foi mais que o dobro disso. No entanto, essas oscilações devem-se à variação dos preços dos combustíveis e das commodities no mercado internacional. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também registrou uma desaceleração, recuando para 0,08% em maio ante 0,50% em abril. E o núcleo do IPC, que exclui os itens mais voláteis da cesta de preços, manteve a mesma velocidade. Ele avançou 0,38% em maio ante 0,35% em abril.
Indicadores
- Brasil
IGP-Di (mai)
Observado: -2,33%
Esperado: -0,99%
Anterior: -1,01%
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes