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Cenários
O dia terá uma agenda econômica intensa. Nesta manhã, o BC (Banco Central) divulga o RTI (Relatório Trimestral de Inflação). Nele, espera-se que a autoridade monetária apresente em detalhes seu conceito de taxas de juros neutra, o patamar para a Selic em que não há estímulos nem para a aceleração nem para a desaceleração da economia.
Mais tarde, haverá a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), para sancionar as metas de inflação para 2024 e 2025, e estabelecer a meta de inflação para 2026. O assunto tem sido discutido nas últimas semanas.
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Perspectivas
Na quarta-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a meta de 2024 será mantida em 3,0%. A única alteração será trocar o regime anual para um horizonte móvel. Ou seja, a meta será contínua, em linha com as experiências internacionais.
Segundo Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, a medida aumenta o peso do percentual definido como meta. Isso deve reduzir a incerteza no mercado. No entanto, se o CMN decidir por ampliar a meta ou a faixa de tolerância, atualmente em 1,5 ponto percentual, isso pode causar volatilidade no mercado.
Indicadores
- Brasil
Relatório Trimestral de Inflação (RTI)
Reunião do CMN
Evolução de empregos Caged (Mai)
Esperado: 194,34 mil
Anterior: 180,01 mil
- Estados Unidos
Pedidos iniciais de seguro-desemprego
Esperado: 266 mil
Anterior: 264 mil