A Lojas Renner é a primeira varejista de moda do Brasil a aderir ao compromisso de proteção da biodiversidade lançado pelo CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável). Como parte dessa iniciativa, a empresa se compromete a adotar práticas sustentáveis como reduzir o consumo de água, aumentar o uso de energias renováveis de baixo impacto, diminuir as emissões de gás carbônico e eliminar o uso de substâncias químicas restritas na fabricação de produtos na cadeia do jeans.
“Queremos ser um agente de transformação do varejo têxtil e desenvolver uma moda com padrões cada vez mais responsáveis de produção e consumo”, diz Fabio Faccio, presidente da companhia.
O compromisso estabelecido pelo CEBDS define metas para a conservação da diversidade biológica e para a preservação dos serviços ecossistêmicos essenciais para a economia e a sociedade, incluindo a regulação do clima, a oferta de alimentos, água, matérias-primas, recursos medicinais e genéticos.
A indústria da moda é a segunda mais poluidora do mundo, ficando atrás apenas da indústria petrolífera. De acordo com um levantamento da Global Fashion Agenda, divulgado pela Agência Brasil, mais de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis foram descartados nos últimos anos. E a projeção é de um aumento de 60%, ou seja, mais de 140 milhões de toneladas nos próximos oito anos.
Outro objetivo da Renner para 2023 é capacitar agricultores em parceria com a startup FarFarm e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) para promover técnicas de produção agroflorestal de algodão, visando a regeneração do solo e a preservação dos ecossistemas. Por meio dessas ações, a empresa busca garantir que, até 2030, todas as principais matérias-primas utilizadas por suas marcas sejam provenientes de fontes mais sustentáveis.
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O CEBDS reúne os maiores grupos empresariais do país, cujo faturamento somado equivale a cerca de 50% do PIB (Produto Interno Bruto) e que responde por mais de 1 milhão de empregos diretos.
Confira empresas que estão associadas e seus compromissos
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Mike Segar/Reuters Amazon:
Busca abastecer suas operações com energia 100% renovável até 2025 e ser carbono zero até 2040. Encomendou mais de 100 mil veículos de entrega totalmente elétricos e planeja investir US$ 100 milhões (R$ 480 milhões) em projetos de reflorestamento global. Além disso, lançou o Climate Pledge Fund, um fundo de US$ 2 bilhões (R$ 9,6 bilhões) para apoiar empresas inovadoras na transição para uma economia de baixo carbono.
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John Peabody/Getty Images Ambev:
Busca aumentar a reciclagem de subprodutos nas fábricas, reduzir o consumo de água e as emissões de CO2. Além disso, a empresa lançou o Movimento CYAN, uma mobilização nacional para conscientizar sobre o uso racional da água, e o programa Ambev Recicla, que estimula a reciclagem de resíduos pós-consumo.
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Dado Ruvic/Reuters Bradesco:
A estratégia de sustentabilidade tem três pilares: Finanças Sustentáveis, Gestão Responsável e Investimentos Socioambientais. Também busca a inclusão bancária, o uso de critérios socioambientais para a concessão de crédito, práticas ecoeficientes e investimentos em educação, meio ambiente, cultura e esporte.
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Paulo Whitaker/Reuters Petrobras:
A Petrobras busca o respeito à diversidade, a equidade de raça e gênero, os direitos de crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, índios e populações tradicionais. A empresa também se engaja ativamente em iniciativas globais de empresas pelos direitos humanos.
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Reuters Grupo Pão de Açúcar:
A estratégia tem cinco eixos: cadeias de valor responsáveis para consumo consciente; combate às mudanças climáticas; compromisso com ética e transparência; promoção da diversidade e inclusão; e impacto social e criação de oportunidades.
Amazon:
Busca abastecer suas operações com energia 100% renovável até 2025 e ser carbono zero até 2040. Encomendou mais de 100 mil veículos de entrega totalmente elétricos e planeja investir US$ 100 milhões (R$ 480 milhões) em projetos de reflorestamento global. Além disso, lançou o Climate Pledge Fund, um fundo de US$ 2 bilhões (R$ 9,6 bilhões) para apoiar empresas inovadoras na transição para uma economia de baixo carbono.